quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Ongs ajudam animais carentes e promovem adoção consciente

Adote um bichinho

Adote um bichinho

Muita gente já sabe: ter um animal de estimação é uma das coisas mais legais do mundo. Eles nos fazem companhia, nos divertem e enchem a casa de doçura. Mas você já pensou que ao tomar a decisão de levar um bichinho pra casa, você pode estar realizando um ato muito maior? Comprar um cachorro de raça ou um gato de pedigree, bem cuidados e cheios de regalias é uma coisa. Mas adotar um carente é muito melhor. Algumas ONGs no Brasil fazem um trabalho bem bacana retirando animais das ruas. Eles resgatam os peludos nas condições mais adversas, dão casa, comida, castram e começam a busca por uma família para cada um deles. Esse é o caso da Adote um Gatinho, com sede em São Paulo, fundado em 2003. Mais de três mil e quinhentos gatos já passaram pelas mãos de Juliana Bussab e Susan Yamamoto, as fundadoras da ONG. Hoje, com sede própria, voluntários e abrigo para os bichanos, elas cuidam de mais de 300 felinos e se mantém com doações. “Infelizmente, não contamos nem com patrocínio de empresas, nem com apoio governamental. Assim, o AUG sobrevive apenas das doações de pessoas físicas e da venda de seus produtos”, diz Juliana Bussab.

Responsabilidade

Mas antes de adotar qualquer animal, é preciso ter muita responsabilidade. Eles podem viver quase vinte anos, e dependem de seus donos. Pegar e largar depois, por mais incrível que pareça, é fato comum no dia-a-dia. “Animais de estimação não são descartáveis, nem brinquedo. Devem ser sempre parte da família. Se você costuma viajar por longos períodos para locais onde não se pode levar animais, também é aconselhável repensar a adoção”, afirma Juliana. Também é preciso saber se o lugar onde você fará a adoção é regular. Juliana lembra que “você sempre pode adotar animais abandonados no Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) da sua cidade, mantido pela Prefeitura. Além disso, pode procurar o seu bichinho nas ONGs de proteção animal. Aqui em São Paulo, podemos citar como exemplo a nossa ONG, o Adote Um Gatinho, o Clube dos Vira-Latas,  a Ajudanimal,  e a UIPA. É importante procurar referências dos locais de adoção com seus conhecidos. De modo geral, as ONGs sérias só entregam animais castrados e mediante a assinatura de um Termo de Responsabilidade”.

Pedro Menezes, que já adotou dois gatos “carentes” não se arrepende: “Tenho consciência de estar fazendo um mundo mais legal, tirando bichos abandonados das ruas. E eles são a alegria da casa!”. E para que as cidades não continuem lotadas de peludos vagando, as ONGs divulgam e pregam a castração. Gatos dão cria até 4 vezes por ano, a partir dos 6 meses. “A castração é fundamental por vários motivos. Em primeiro lugar, a castração evita diversos problemas de saúde – animais castrados, por exemplo, têm menores chances de desenvolver certos tipos de tumores. Além disso, a castração ajuda muito na resolução de problemas comportamentais, diminuindo a agressividade e a necessidade de controle territorial do animal. Por fim, ela é fundamental para o controle populacional, e consequentemente, para a redução do abandono e dos maus-tratos dos animais”, lembra Juliana.

Como ajudar?

Caso você não possa ter um bichinho, mas é solidário com a causa, existem outras maneiras de ajudar. Essas ONGs e entidades recebem doações em dinheiro ou em rações, remédios, cobertores e brinquedos. Também é possível ser voluntário e ajudar na limpeza dos abrigos, na procura por parceiros, por doações ou por possíveis adotantes. Muitas delas ainda têm lojinhas que vendem produtos com sua marca. A renda sempre é revertida para as despesas mensais da ONG. Formas de colaborar são inúmeras.

Denuncie

Você também pode ajudar denunciando maus tratos. “Submeter um animal a maus-tratos é crime previsto no artigo 32 da Lei de Crimes Ambientais (Lei Federal nº 9.605) e pode acarretar em multa ou pena de três meses a um ano de prisão. O primeiro passo é reunir a maior quantidade de provas possível. Fotografias, vídeos, laudo ou atestado veterinário, placa do carro de quem agride ou abandona e até testemunhas. Tudo o que sirva para mostrar a situação do animal e ajude a identificar o agressor. Em seguida, procure a delegacia mais próxima e faça um Boletim de Ocorrência (BO). Por garantia, leve com você uma cópia da Lei de Crimes Ambientais ou tenha escrito o número da lei e o que diz o artigo 32. Em São Paulo e na Grande São Paulo os BOs podem ser feitos também pela Internet, no site da Secretaria de Segurança Pública Depois de preencher o formulário, a polícia entrará em contato para confirmar as informações e, se estiver tudo certo, você receberá uma cópia do documento por email”, explica Juliana.O jeitinho de cada umE se depois de ler essa matéria até aqui você decidiu que realmente quer adotar um carente, é preciso saber qual bichinho se adequará melhor ao seu estilo de vida. As ONGs, geralmente, conhecem muito bem cada animal que está sob sua responsabilidade. E, por isso, são capazes de dizer sobre a personalidade, hábitos e jeitinhos dos peludos. Assim, eles te ajudam a escolher o que pode se adaptar melhor à sua casa. E mesmo se o bichinho não for um filhote, as chances de adaptação ao novo lar são enormes. Felicidade garantida para ambos, né? “Uma boa adoção deve levar em conta tanto as características do dono quanto as do animal. Devem ser considerados a personalidade do dono, a disponibilidade de tempo que ele dispõe, o tamanho da sua residência, se há crianças ou idosos na casa, a personalidade do animal, etc. Gatos costumam fazer sucesso porque conseguem viver em espaços menores, e, de modo geral, não demandam tanta atenção quanto os cães. Mas, ainda sim, há gatos que são super carentes, mais até do que cães!”, Juliana comenta sorrindo.Não esqueça de também reservar uma parte do orçamento doméstico para despesas. Veterinário, vacinas, caminha… um saco de 2kg de uma boa ração para gatos pode custar cerca de R$ 70,00. Por isso, pense bem e reserve um dinheirinho mensal para seu novo amigo.Adotar é, antes de tudo, um ato responsável. O bicho de estimação depende de você. Mas, sobretudo, vai trazer muitas alegrias e momentos de risos e felicidade para você! Adotar é salvar uma vida e é tudo de bom!

Links relacionados

Adote um Gatinho

UIPA - União Internacional Protetora dos animais

UPA - União Protetora dos Animais

Quero um Bicho

Centro de Adoção Natureza em Forma

Guia Vegano - Adoção Animal

Cãopanheiro

Ajuda Animal

Clube dos Vira-Latas

CCZ - Centro de Zoonoses

Neve na China traz alívio limitado a áreas com estiagem

Neve na China traz alívio limitado a áreas com estiagem

REUTERS

Por Chris Buckley

PEQUIM (Reuters) - A neve que atingiu partes áridas do norte e centro da China de pouco serviu para aliviar a seca que ameaça a safra de trigo do inverno, um fator que contribui para a alta mundial no preço do produto, disseram meteorologistas do governo nesta quinta-feira.

Após as primeiras nevadas intermitentes, o primeiro-ministro Wen Jiabao se mostrou otimista, dizendo que a China será capaz de produzir grãos em volume suficiente e conter a inflação que tem sido puxada pela alta dos alimentos.

Houve neve em Pequim e em partes das províncias de Henan, Anhui e Jiangsu, incluindo áreas que passaram meses sem registrar precipitações, disse o meteorologista Sun Jun a um rádio estatal.

Mas ele afirmou que 'como a precipitação irá se concentrar nos cursos médio e baixo do rio Yangtsé, ela 'terá efeito limitado em mitigar a seca nas áreas do norte'.

Isso inclui as províncias de Henan e Shandong, grandes produtoras de grãos.

Dados e imagens da Administração Meteorológica da China mostraram que partes de ambas as províncias tiveram neve, mas a maioria das áreas permaneceu seca e deve continuar assim pelo menos nos próximos dois dias. Já Shandong deve receber neve nos próximos quatro dias, mas também em quantidades insuficientes para atenuar a estiagem.

A China tem grande impacto sobre os cálculos internacionais relacionados à demanda por grãos, e problemas na sua safra podem repercutir nos preços mundiais.

O país colheu em 2010 uma safra de 115,1 milhões de toneladas, sendo 95 por cento de trigo do inverno, cuja produção agora está ameaçada pela seca. Esse tipo de trigo é plantado em outubro (época de inverno) e colhido em maio e junho (verão).

A seca já atinge 7,7 milhões de hectares de cultivos do trigo do inverno em oito províncias, inclusive Henan e Shandong, abrangendo 42,4 por cento da área cultivada com esse alimento, segundo o Ministério da Agricultura.

Apenas 1,69 milhão de hectares, ou um quinto da área afligida pela seca, foi 'seriamente afetada.'

(Reportagem adicional de Langi Chiang)

Estudo aponta impacto de seca na Amazônia sobre o clima mundial

Estudo aponta impacto de seca na Amazônia sobre o clima mundial

REUTERS

Por Stuart Grudgings

RIO DE JANEIRO (Reuters) - A seca do ano passado na Amazônia foi pior que a 'estiagem do século' de 2005, e pode ter tido para o aquecimento global um impacto maior do que os Estados Unidos provocam em um ano, disseram cientistas brasileiros e britânicos nesta quinta-feira.

A maior frequência de secas como as de 2005 e 2010 ameaça transformar a maior floresta tropical do mundo em uma fonte de gases do efeito estufa, ao invés de uma esponja que os absorve, acelerando o aquecimento global. Isso ocorre porque as árvores, que normalmente absorvem o dióxido de carbono ao crescerem, ajudando a refrescar o planeta, liberam esses gases quando morrem e apodrecem.

'Se eventos como esse ocorrerem com mais frequência, a floresta Amazônica atingiria um ponto em que passaria de um valioso depósito de carbono, reduzindo a velocidade da mudança climática, para uma grande fonte de gases do efeito estufa, que poderia acelerar o aquecimento', disse o autor Simon Lewis, um ecologista da Universidade de Leeds (Grã-Bretanha).

O estudo, publicado na revista Science, mostra que a seca do ano passado provocou redução de chuvas numa área de 3 milhões de quilômetros quadrados da floresta - bem mais do que o 1,9 milhão de quilômetros quadrados afetados em 2005.

Além de mais ampla, a seca de 2010 foi também mais intensa, causando uma maior mortalidade de árvores, e com três grandes epicentros. A seca de 2005 estava focada principalmente no sudoeste da Amazônia.

Por causa disso, segundo o estudo, a Amazônia irá deixar de absorver em 2010 e 2011 o seu volume habitual de 1,5 bilhão de toneladas de dióxido de carbono da atmosfera. Além disso, as árvores mortas ou agonizantes irão liberar 5 bilhões de toneladas de gás nos próximos anos, o que faz com que o impacto acumulado chegue a 8 bilhões de toneladas.

Em 2009, para efeito de comparação, os EUA emitiram 5,4 bilhões de toneladas de dióxido de carbono pelo uso de combustíveis fósseis

As emissões causadas pelas duas secas provavelmente foram suficientes para anularem todo o carbono absorvido pela floresta nos últimos dez anos, diz o estudo.

CÍRCULO VICIOSO

A seca do ano passado esvaziou rios importantes da Amazônia e isolou milhares de pessoas em comunidades ribeirinhas. Ela causou perplexidade em cientistas que haviam estimado que uma seca como a de 2005 só ocorreria a cada cem anos.

As duas estiagens tão intensas num intervalo tão curto, no entanto, se encaixam nas previsões de alguns modelos climáticos a respeito da floresta neste século. As secas tornam a mata mais propensa a queimadas, o que por sua vez afeta sua capacidade de se regenerar.

Sob os cenários mais extremos desses modelos, grandes partes da Amazônia podem se transformar em cerrado até meados do século, com uma forte redução da sua biodiversidade animal e botânica.

Embora o desmatamento causado pela atividade humana tenha caído fortemente no Brasil nos últimos anos, os cientistas dizem que a floresta continua muito vulnerável.

Um elemento crucial é se as secas estão sendo causadas pela maior concentração de gases do efeito estufa na atmosfera, ou se são uma anomalia, segundo Lewis. Se forem resultado do aquecimento global, um círculo vicioso de temperaturas mais elevadas e secas poderia fazer a floresta como um todo 'murchar' ao longo das próximas décadas.

'A gente pode passar rapidamente para uma Amazônia bem mais seca, com menos floresta lá,' disse Lewis à Reuters.

A pesquisa foi feita em parceria entre as universidades britânicas de Leeds e Sheffield e o Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam).

A aliança Greenpeace-Philips contra as lâmpadas incandescentes

O Diário Oficial da União de 6 de janeiro publicou as portarias interministeriais 1.007 e 1.008, envolvendo os ministérios de Minas e Energia (MME), Ciência e Tecnologia e Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, determinando o ano de 2016 como prazo limite para a utilização de lâmpadas incandescentes no País, exceto para algumas poucas aplicações específicas.

O banimento das incandescentes, tecnologia consagrada por mais de um século de excelentes serviços prestados à Civilização, é uma tendência internacional motivada pelas concessões generalizadas que os governos nacionais têm feito ao movimento ambientalista internacional e a sua enorme influência sobre a opinião pública mundial. Não obstante, como tem sido um fato recorrente em quase todas as propostas ambientalistas, além de tal troca ser muito menos vantajosa tecnicamente do que querem fazer crer os seus proponentes, ela tem em sua origem uma aliança oportunista entre ambientalistas em busca de novas campanhas que justifiquem a sua existência, grandes empresas à procura de novas oportunidades de lucros, tecnocratas ávidos de impor novas regulamentações à sociedade e lideranças políticas interessadas em cativar potenciais eleitores com atitudes “politicamente corretas”.

Assim, as incandescentes poderão juntar-se a uma lista de produtos que os ambientalistas e seus mentores conseguiram retirar de circulação ou restringir drasticamente a sua produção e usos, por motivos meramente políticos, que nada tinham a ver com os fatos científicos observados. Dois casos emblemáticos foram o DDT, ainda hoje o mais barato e eficiente pesticida conhecido, e os clorofluorcarbonos (CFCs), que abriram ao mundo os benefícios da refrigeração em massa. Em ambos os casos, por se tratar de produtos de custo de produção extremamente baixo e cujas patentes já eram de domínio público, as grandes empresas transnacionais que os produziam inicialmente não apenas não se opuseram às campanhas espúrias dos ambientalistas em favor do seu banimento, mas acabaram por incentivá-las, para introduzir no mercado novos produtos substitutos – devidamente protegidos por patentes e muito mais caros.

Uma história semelhante parece repetir-se com as lâmpadas criadas por Thomas A. Edison há 130 anos. Na origem da campanha contra as incandescentes, está uma aliança de oportunidade entre oGreenpeace e a gigante elétrica Philips, como revelou o jornalista holandês Syp Wynia, na edição de 8 de agosto de 2009 da revista semanal Elsevier.

Segundo Wynia, a Philips estava (e continua) engajada em desenvolver o mercado de lâmpadas fluorescentes e LEDs. Como as incandescentes têm custos de fabricação extremamente baixos, a multinacional holandesa considera muito mais interessante promover as fluorescentes e as LEDs, que podem custar até dez vezes mais.

Em 2007, o Greenpeace foi recrutado para promover a associação das lâmpadas incandescentes ao discurso catastrofista sobre as mudanças climáticas, por meio do argumento da suposta ineficiência energética das incandescentes – que, ao consumir mais energia que as fluorescentes e LEDs, estariam promovendo um maior consumo de combustíveis fósseis e contribuindo decisivamente para as emissões de gases de efeito estufa. Assim, a ONG deflagrou, primeiramente na Holanda (também seu país sede), uma exitosa campanha contra as incandescentes, intitulada “Salvem a Terra, proíbam as incandescentes”, que resultou na aprovação de uma lei pelo Parlamento daquele país, a qual determina a retirada das incandescentes do mercado holandês até 2012.

Aprovado o banimento na Holanda, a então ministra do Meio Ambiente do país, Jacqueline Cramer, passou a fazer um ativo lobby junto aos seus pares da União Europeia (EU), no sentido de estender a medida ao bloco. A tarefa foi facilitada pela grande repercussão obtida pela divulgação do quarto relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) e pelo documentário premiado de Al Gore, «Uma Verdade Inconveniente». Em menos de um ano, a UE determinou o banimento de lâmpadas incandescentes de 100 ou mais watts, a partir de 2009, e um banimento completo até setembro de 2012.

Ainda segundo Wynia, a Philips financiou ativamente a campanha ambientalista contra as incandescentes, proporcionando generosas verbas a ONGs como o Greenpeace e outras. A multinacional também patrocinou palestras de Al Gore na Holanda, para “conscientizar” a população local da necessidade de se abolir as incandescentes.

Por outro lado, o banimento das incandescentes pode acarretar uma série de problemas para os consumidores dos países que adotarem a medida. Para começar, as fluorescentes e LEDs são bem mais caras. Na loja online da rede Pão de Açúcar, uma incandescente Philips de 100 W custa R$ 2,85, enquanto uma fluorescente de 20 W (equivalente a uma fluorescente de 75 W) da mesma marca custa R$ 14,73.

Além disso, ao contrário do que comumente se afirma, as fluorescentes não representam uma grande economia de energia e durabilidade, exceto nos casos de uso continuado por longos períodos, típicos de instalações comerciais e industriais, repartições públicas, escolas etc. Se submetidas a constantes operações liga-desliga, comuns nas residências, a sua vida útil pode reduzir-se quase à das incandescentes.

Some-se a isso o fato de que as fluorescentes registram um maior consumo de energia quando são ligadas do que ao longo do seu funcionamento, de modo que operações liga-desliga constantes podem resultar num consumo de energia equivalente ou maior que o das incandescentes.

Ademais, as CFL (da sigla em inglês para Lâmpada Fluorescente Compacta) possuem metais tóxicos em sua composição, como o mercúrio, que podem ser liberados no ambiente em casos de quebra ou disposição inadequada após o seu descarte. Igualmente, como a sua luz é emitida em pulsos, ao contrário das incandescentes, elas podem afetar pessoas sensíveis a constantes variações de iluminação.

Portanto, assim como ocorreu com o DDT e os CFCs, não há quaisquer motivos para se promover tal substituição de padrão tecnológico, exceto os mencionados anteriormente. Felizmente, o banimento das incandescentes tem suscitado um intenso debate em países europeus, onde a população tem mostrado uma grande resistência à mudança. Na própria Holanda, até mesmo alguns dos políticos que apoiaram a abolição mudaram de posição, como a porta-voz para assuntos ambientais do Partido Democrata Cristão (CDA), Liesbeth Spies. Para ela, a economia de energia resultante da substituição das incandescentes pelas fluorescentes é muito relativa, e que o banimento é uma proposta absurda.

O caso mais interessante de resistência ao banimento é o da Nova Zelândia. O país, que chegou a se comprometer em abolir as incandescentes em 2007, foi o único caso no mundo até o momento a voltar atrás de tal medida. A decisão de declinar de tal compromisso foi tomada em dezembro de 2008, após as eleições que elegeram o novo primeiro-ministro John Key. São oportunas as palavras do atual ministro de Desenvolvimento Econômico, Energia e Recursos Naturais do país, Gerry Brownlee, que, perguntado sobre porque havia declinado de banir as incandescentes, afirmou: «Há um grande número de excelentes razões pelas quais não nos mobilizaremos para banir as lâmpadas incandescentes. A primeira é que o governo acredita que essa que a escolha não é compulsória, que a capacidade dos indivíduos de tomar as suas próprias decisões sobre que tipo de vida desejam ter, e que contribuição queremos dar com relação às mudanças climáticas, é muito melhor do que um pequeno Estado ditando o que devem ou não fazer.» (www.parliament.nz)

 

P.S.:Gente esse texto eu recebi pelo meu e-mail do Oscar Fontes Filho xD