quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Top meio ambiente: Planeta verde

Uma prova de como esse tema vem conquistando espaço entre os brasileiros pode ser conferida no Folha Top of Mind. A categoria chega ao seu terceiro ano. A parcela de pessoas que se lembram de uma marca relacionada à preservação do planeta aumentou cinco pontos percentuais em relação aos dados da pesquisa dos dois anos anteriores. Em 2009, as menções somaram 42%, ante 37% em 2008 e 2007.

Leia mais…

Turismo verde

http://verde.br.msn.com/videos.aspx?cp-documentid=d1c0ec53-a1dd-42d4-b80e-4593f27b59bc

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Conselho Distrital denuncia desmatamento no arquipelogo de Fernando de Noronha

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(PUB-22-10-2009)

O Conselho Distrital de Fernando de Noronha, o correspondente à câmara de vereadores do lugar, mas sem o poder de legislar,  encaminhou nesta terça ao Ministério Público Federal denúncia de desmatamento no bairro de Floresta Nova, ao Norte da ilha. O dossiê, ilustrado com fotos tiradas no último final de semana, segundo os conselheiros, mostra um trator abrindo caminho em meio à vegetação.

O documento também registra a ampliação do limite de uma cerca em terreno que os conselheiros dizem ter sido vendido a uma rede hoteleira portuguesa. O terreno fica na Vila da Quixaba, a Oeste da ilha, e é coberto por capim. Servia de pasto, segundo o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), antes do rebanho da ilha ser transferido para o continente por determinação judicial, em 2008.

“O dono nos informou que está limpando a área para implantar lavoura e que a expansão dos domínios da cerca não excedeu os limites da propriedade”, revela Marcos Aurélio da Silva, fiscal do Ibama em Noronha. Ele esteve no local após receber, por ofício, uma ordem de fiscalização do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). “Notificamos o proprietário e estamos aguardando que ele nos encaminhe a documentação comprobatória.”

Leia aqui denúncia encaminhada à Polícia Federal

A guia turística Marilde Costa gravou o vídeo abaixo em Nova Floresta, ao Norte de Fernando de Noronha, que teve desmatamento autorizado pela administração do distrito estadual.

Leia mais sobre a Floresta Nova.

Espero que tenham gostado do post ^^….e desculpa a demora pra postar ….tava sem tempo :S…beijuxx

sábado, 24 de outubro de 2009

Hoje é o Dia internacional do clima

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Olhando meu twitter o pessoal do tictac divulgou o dia internacional do clima que é hoje ;)…e divulgaram também o site 350 que é onde podemos tirar uma foto da ação que fizemos para divugarmos o nº350!

350 é o número mais importante do mundo – é aquilo que os cientistas consideram ser o limite máximo de segurança para a concentração de dióxido de carbono na atmosfera.

Há dois anos, climatologistas de topo, após terem observado o rápido derretimento do gelo do Árctico e outros sinais assustadores de alterações climáticas, publicaram uma série de estudos segundo os quais o planeta estava em risco de catástrofe natural e humana se as concentrações de CO2 atmosférico se mantivessem acima das 350 partes por milhão.

Toda a gente, desde Al Gore até cientistas de topo da ONU adoptaram agora esta meta como sendo necessária para estabilizar o planeta e evitar a completa catástrofe. Agora o problema é conseguir que os nossos líderes tomem isto em conta e tracem políticas que ponham o mundo de volta no caminho correcto rumo aos 350.

 
  • Os 350 são cientificamente possíveis?

Neste momento, sobretudo porque queimamos tanto combustível fóssil, a concentração atmosférica de CO2 é de 390 ppm – o que é muitíssimo elevado, e é por isso que o gelo está a derreter, a seca está a espalhar-se, as florestas estão a morrer. Para fazer este número descer, a primeira tarefa será parar de pôr mais carbono na atmosfera. Isto implica uma transição muito rápida para energia solar e eólica e outras formas de energia renovável. Se pararmos de lançar mais carbono na atmosfera, as florestas e oceanos irão lentamente sugar parte dele do ar e trazer-nos de volta a níveis mais seguros.

  • Os 350 são politicamente possíveis?

É muito difícil. Significa deixar as energias fósseis mais depressa do que os governos e os grupos empresariais haviam planeado. A nossa melhor hipótese para acelerar o processo será este Dezembro em Copenhaga, quando as nações de todo o mundo se encontrarem para concertar um novo tratado de clima. Neste momento, o que planeiam fazer não é suficiente. Mas nós podemos mudar isso – se mobilizarmos o mundo para ação climática rápida e corajosa, que é o que planeamos fazer a 24 de Outubro.

Achei também uns materias para ajudar a passar a palavra, organizar e educar sobre o 350 e as alterações climáticas. Clique aqui.

Espero que tenham gostado do post ^^….e que façam sua mobilização ^^

beijuxxx

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Emissão de gases do efeito estufa cresce 1%, diz ONU

As emissões de gases causadores do efeito estufa aumentaram em 2007. De acordo com um comunicado do Secretariado da ONU para Mudanças Climáticas, as informações coletadas por 40 países industrializados mostram uma elevação de 1% nas emissões de poluentes de 2006 para 2007.

O número dá sequência à tendência de alta dos seis anos anteriores. As emissões de 2007 ficaram perto de 4% abaixo dos níveis de 1990, mas houve um aumento de 3% nas emissões entre 2000 e 2007, prossegue o secretariado.

Yvo de Boer, o secretário-executivo da Convenção-Quadro da ONU para Mudanças Climáticas, observa que os novos dados expõem "a urgente necessidade de se selar um acordo amplo, justo e eficaz nas negociações marcadas para dezembro em Copenhague". As conversações servirão para se buscar um tratado que substitua o Protocolo de Kyoto, de 1997.

domingo, 18 de outubro de 2009

Dinamarca produz energia no mar

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A Dinamarca acaba de inaugurar o maior campo de energia eólica offshore - instalado em águas - do mundo. O Horns Rev 2 entrou em operação em setembro e tem 91 turbinas, espalhadas numa área de 35 quilômetros quadrados no Mar do Norte. Quando estiver em plena capacidade, produzirá energia equivalente ao consumo de uma cidade de 200 mil habitantes. O investimento, de € 469 milhões, representa a retomada dos grandes projetos em energia eólica na Dinamarca, o país que transformou o vento em alternativa para a geração de eletricidade limpa.

Horns está situado a 30 km da ilha de Jutland, uma das que formam o arquipélago da Dinamarca. Sua construção, um desafio por ser o mais distante da costa já erguido, é apresentada pelo governo como uma obra de arte da engenharia e envolveu 600 engenheiros e operários em dois anos de trabalhos. O campo de energia eólica offshore do país tornou-se o maior do mundo tanto em capacidade - produzirá 210 megawatts de eletricidade por ano -, quanto em número de geradores.

Além da grandeza da construção, suas turbinas, instaladas em 13 linhas de sete geradores, interconectados por uma rede de 70 quilômetros de cabos de fibra ótica, também são um feito em si. Fabricadas pela Siemens Wind Power, uma companhia dinamarquesa com capital alemão, são o que há de mais moderno já concebido pelo homem para a produção de energia com o vento.

Gigantes, têm entre 30 e 40 metros abaixo do nível do mar e até 114,5 metros acima, considerando-se a extremidade da hélice mais alta. Para se sustentar no fundo de um mar arenoso e sujeito à erosão, cada uma foi erguida sobre uma fundação de toneladas de rochas, depositadas no fundo, em profundidades que variam de 9 a 17 metros.

Mais importante do que o feito de engenharia, entretanto, é seu significado para quem acredita em eletricidade limpa. Pioneira nos investimentos em energia eólica, a Dinamarca vivia desde o início da década um conflito político que vinha empacando novos investimentos. O governo liberal, hoje convertido pela necessidade de investir em desenvolvimento sustentável, julgava os subsídios públicos pagos à produção desnecessários - uma política que quase minou o negócio, cujas origens remontam aos anos 1970.

"Estamos vivendo um novo crescimento, agora não apenas impulsionado pelo mercado nacional, mas também pela Europa", disse ao Estado Morten Holmagir, um dos diretores do Centro Dinamarquês Offshore, órgão que reúne as empresas que investem na tecnologia.

O novo impulso vem do exterior, graças à competência dos dinamarqueses, que além de produzir cerca de 25% de sua energia com fontes renováveis são também exportadores líquidos de eletricidade. Desde que a nova "onda ambientalista" ganhou força, países como o Reino Unido, a Alemanha, a Suécia, a Holanda e a Bélgica estão investindo pesado na construção de campos em alto-mar, geralmente mais rentáveis do que os campos onshore, construídos sobre terra firme.

"Esses investimentos são ótimos, porque ninguém tem empresas fortes e know-how como os dinamarqueses", diz Holmagir, lembrando 30 anos de pesquisas tecnológica.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Dinamarca acaba de inaugurar o maior campo de energia eólica offshore - instalado em águas - do mundo. O Horns Rev 2 entrou em operação em setembro e tem 91 turbinas, espalhadas numa área de 35 quilômetros quadrados no Mar do Norte. Quando estiver em plena capacidade, produzirá energia equivalente ao consumo de uma cidade de 200 mil habitantes. O investimento, de € 469 milhões, representa a retomada dos grandes projetos em energia eólica na Dinamarca, o país que transformou o vento em alternativa para a geração de eletricidade limpa.

Horns está situado a 30 km da ilha de Jutland, uma das que formam o arquipélago da Dinamarca. Sua construção, um desafio por ser o mais distante da costa já erguido, é apresentada pelo governo como uma obra de arte da engenharia e envolveu 600 engenheiros e operários em dois anos de trabalhos. O campo de energia eólica offshore do país tornou-se o maior do mundo tanto em capacidade - produzirá 210 megawatts de eletricidade por ano -, quanto em número de geradores.

Além da grandeza da construção, suas turbinas, instaladas em 13 linhas de sete geradores, interconectados por uma rede de 70 quilômetros de cabos de fibra ótica, também são um feito em si. Fabricadas pela Siemens Wind Power, uma companhia dinamarquesa com capital alemão, são o que há de mais moderno já concebido pelo homem para a produção de energia com o vento.

Gigantes, têm entre 30 e 40 metros abaixo do nível do mar e até 114,5 metros acima, considerando-se a extremidade da hélice mais alta. Para se sustentar no fundo de um mar arenoso e sujeito à erosão, cada uma foi erguida sobre uma fundação de toneladas de rochas, depositadas no fundo, em profundidades que variam de 9 a 17 metros.

Mais importante do que o feito de engenharia, entretanto, é seu significado para quem acredita em eletricidade limpa. Pioneira nos investimentos em energia eólica, a Dinamarca vivia desde o início da década um conflito político que vinha empacando novos investimentos. O governo liberal, hoje convertido pela necessidade de investir em desenvolvimento sustentável, julgava os subsídios públicos pagos à produção desnecessários - uma política que quase minou o negócio, cujas origens remontam aos anos 1970.

"Estamos vivendo um novo crescimento, agora não apenas impulsionado pelo mercado nacional, mas também pela Europa", disse ao Estado Morten Holmagir, um dos diretores do Centro Dinamarquês Offshore, órgão que reúne as empresas que investem na tecnologia.

O novo impulso vem do exterior, graças à competência dos dinamarqueses, que além de produzir cerca de 25% de sua energia com fontes renováveis são também exportadores líquidos de eletricidade. Desde que a nova "onda ambientalista" ganhou força, países como o Reino Unido, a Alemanha, a Suécia, a Holanda e a Bélgica estão investindo pesado na construção de campos em alto-mar, geralmente mais rentáveis do que os campos onshore, construídos sobre terra firme.

"Esses investimentos são ótimos, porque ninguém tem empresas fortes e know-how como os dinamarqueses", diz Holmagir, lembrando 30 anos de pesquisas tecnológica.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Dica para conhecer as belezas naturais e a fauna marinha do nosso planeta

Ilhas de Bora Bora

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Bora Bora não podem ser maiores ou politicamente mais importante, mas é definitivamente o mais bonito e freqüentemente visitado as ilhas da Polinésia Francesa. Bora Bora está situada a noroeste do Taiti e está rodeada por uma laguna absolutamente clara. Mais adiante, a lagoa é cercada por uma barreira de recifes, que ficam em cima de areia lindas franjas ilhotas que saúdo as ondas do Pacífico. A história da ilha remonta ao século 4 dC, quando foi resolvido pelo Tongans. A ilha foi avistada pela primeira vez e explorado por James Cook e depois foi cedido ao francês em 1842.

Hoje, Bora Bora é o ponto de encontro de celebridades internacionais, recém-casados e bem-fazer viajantes. É pós-card famosa BoraBora28por suas Bungalows Resort água que está empolado sobre a lagoa. A ilha também é conhecida por ter algumas das praias mais espectaculares e as águas do mundo. A própria ilha é uma caldeira vulcânica, e assim o interior da lagoa e as águas estão protegidos contra o oceano tumultuado. Ponto  Matira é talvez uma das melhores praias em Bora Bora. Ela se estende por mais de 2 quilômetros e está localizado no extremo sul da ilha.

BoraBora15Há trinta anos atrás, o hotel Bora Bora construíu os primeiros over-the-water bungalows em estacas sob as águas da laguna, sendo que actualmente este tipo de habitação tornou-se comum na maioria dos resorts da ilha. Estas cabanas privadas oferecem vistas sobre a laguna e os picos e proporcionam acesso fácil à água, sendo luxuosos e com preços de acordo.

Atividades aquáticas como mergulho, snorkeling, esqui aquático e wakeboard são populares em Bora Bora. The Shark and Ray Feeding excursão turística, é um must. Para esta excursão, passeios de barco  levá-lo ao redor da lagoa onde você começa a alimentar o raias nas águas BoraBora26rasas e então você estará dirigindo vários quilômetros fora para o Pacífico por uma chance de alimentação está repleta de pequenos tubarões. Várias actividades de terra são favoritos turista também. Você pode ir equitação, ciclismo, caminhada, escalada, turismo e Jeep para o interior montanhoso da ilha. Para este último, não se esqueça de verificar lápide icônico Bora Bora basáltica, Monte Otemanu, que as torres de cerca de 2350 metros de altitude, e seu irmão gêmeo Monte Pahia, que sobe 2.165 pés de altura.

Dica da minha amiga Fê Correa^^

Ver mais fotos

Trocas verdes

Agrotóxicos x orgânicos

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Uma das 'bandeiras' de quem quer viver uma vida verde é a substituição de alimentos cultivados com agrotóxicos por orgânicos. Orgânicos causam menos danos à saúde, mas em compensação costumam ser mais caros e só podem ser produzidos em pequena escala.

Plástico x papel

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Muita gente acha que substituir as sacolas de plástico pelas 'brown bags', de papel, é mais ecológico. Vários estabelecimentos já oferecem essa opção no Brasil. Mas poucos lembram que o papel vem de árvores e que se gasta mais água e energia para produzir uma sacola de papel do que uma de plástico. Na dúvida, leve sua 'eco-bag' reutilizável!

Carros particulares x transportes alternativos

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Se cada pessoa decidir ter um carro e só sair de casa com ele, além dos recursos gastos na fabricação de todos estes veículos e da poluição emitida por eles, provavelmente ninguém chegará a lugar algum. Ir a pé, de bicicleta ou usar o transporte público é muito mais verde, mas menos cômodo. Na foto, drive-thur da rede de lanchonetes norte-americana Wendy, a primeira a adotar este sistema.

Carne x vegetais

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Você sabia que a maior parte dos grãos cultivados hoje no planeta são destinados à alimentação de animais, e não dos homens? Para se produzir um quilo de carne gasta-se muito mais água e polui-se muito mais do que para produzir grãos grão que forneçam a mesmo quantidade de proteína. Ser vegetariano também é verde.

Descartáveis x biodegradáveis ou reutilizáveis

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Objetos descartáveis - fraldas, copos ou embalagens - são muito mais práticos e baratos do que utilizar seus equivalentes biodegradáveis (mais caros) ou reutilizáveis (mais trabalhosos), mas também poluem mais. Vale lembrar que muitos descartáveis são feitos de plásticos e resinas que podem causar mal à saúde. Além disso, o petróleo, matéria-prima de grande parte deles, é um recurso não-renovável. Melhor ir se acostumando logo com a ideia de lavar a louça após a festa...

Incandescentes x fluorescentes

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As lâmpadas incandescentes parecem estar com os dias contados. Apesar de serem mais baratas, as fluorescentes gastam menos energia e duram mais. No entanto, este novo tipo de lâmpada contém um tipo de mercúrio tóxico, o que requer cuidado na hora de lidar com elas e, principalmente, de descartá-las.

sábado, 17 de outubro de 2009

Bonito

Na mata ciliar, às margens do rio, papagaios e tucanos observam as Flutuação no Rio da Prata pessoas que passam flutuando – com máscara, snorkel e roupa de neoprene - ao sabor da correnteza suave. Os passeios de flutuação são os mais interessantes de Bonito, a cidade plantada no alto da Serra da Bodoquena, a 280 km de Campo Grande (MS), hoje uma espécie de capital nacional do ecoturismo.

Em Bonito, os rios são como aquários repletos de peixes. E você não apenas contempla a paisagem, mas interage com ela o tempo todo. A região conta ainda com um conjunto tão impressionante de cachoeiras e cavernas de calcário que, para a maioria dos visitantes, o mais coerente seria uma denominação entre o lindo e o maravilhoso. Bonito, no caso, parece pouco. Na Gruta do Lago Azul, o nome também diz muito, tal qual o de Bonito. Uma caminhada de dez minutos leva a uma lagoa dentro de uma caverna forrada por estalactites.

A transparência da água é tanta que quando um facho de luz incide na superfície dá para ver as pedras do fundo a quase 70 metros de profundidade. Mas é apenas para olhar, mergulhar nem pensar.

A maior de todas as aventuras locais, no entanto, acontece no Abismo A cachoeira da Estância MimosaAnhumas. Uma fenda na terra que se abre numa gigantesca gruta subterrânea com um lago dentro do tamanho de um campo de futebol. A aventura começa num rapel de 72 metros para chegar até uma plataforma de madeira, onde um bote inflável parte num giro pelas galerias internas da caverna. E o passeio continua num mergulho para observar grandes espeleotemas submersos. Em uma única palavra: inesquecível.

Na Estância Mimosa, algumas trilhas pela mata conduzem a oito belas cachoeiras, e na volta à sede da fazenda, um delicioso banquete preparado no fogão a lenha está pronto e quentinho à espera dos visitantes. Já no passeio de bote pelo Rio Formoso, os guias incentivam uma divertida guerrinha entre os participantes que jogam baldes de água um nos outros. Uma só viagem é pouco para conhecer tudo em Bonito.

O único problema é que os melhores passeios não custam barato. A flutuação no Rio da Prata, a mais famosa e procurada, custa R$ 110 por pessoa (com o almoço incluso). Já para descer o Abismo Anhumas paga-se R$ 360. Além disso, é preciso fazer reserva antecipada nos passeios, antes mesmo de viajar, porque o número de visitantes é controlado em todas as atrações, uma medida para preservar o delicado ecossistema de rios e nascentes.

Passeio de bote na Gruta do Lago AzulUma das melhores épocas do ano para conhecer Bonito é entre agosto e outubro, pois quase não chove, o que facilita as caminhadas e as flutuações nos rios, além disso, os preços são de baixa temporada. No verão, se deixar para última hora, pode não encontrar vaga.

Esse cuidado todo é porque o mundo inteiro já descobriu Bonito. E até os gringos, que não dominam o português, acham que Bonito é pouco. Melhor seria wonderful, merveilleux ou algo parecido.

Veja Fotos de Bonito

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Não deixe isso acontecer…..ajude o planeta!

Aquecimento global

Polo Norte pode degelar já em 2019

aquecimento-global Dentro de uma década, o polo Norte vai ser um grande oceano aberto -sem gelo- durante o verão. A previsão científica, anunciada ontem, é do projeto Catlin Arctic Survey, liderado por Pen Hadow, tradicional explorador polar. O grupo analisou o comportamento do gelo ártico por três meses.
Os cientistas mediram várias características do gelo na parte norte do mar de Beaufort, ao redor do polo Norte. A maior parte do gelo da região tem ao redor de 1,8 metro de espessura. Por ser fino, tudo isso vai derreter no próximo verão, estimam os cientistas.
O problema é que a região estudada, tradicionalmente, apresenta várias camadas de gelo. As mais velhas não costumam derreter tão rápido.
"Como grande parte da região é agora recoberta por um gelo de menos de um ano, claramente ela está mais vulnerável", afirma Peter Wadhmas, pesquisador da Universidade de Cambridge que participou das análises dos dados. "Toda a área está agora mais suscetível a se transformar em uma grande zona aberta a cada verão", diz Wadhmas.
Novo consenso
De acordo com o pesquisador, os dados do projeto Catlin corroboram o novo consenso de que os verões no Ártico não terão mais gelo dentro de 20 anos e que o grande decréscimo na formação desse gelo vai ocorrer nos próximos dez anos.
"O oceano Ártico desempenha uma posição central no sistema climático da Terra", diz Martin Sommerkorn, da ONG WWF. Um impacto na região, portanto, poderia ter consequências em áreas bem distantes do polo Norte.
"Esse processo poderá causar inundações que afetarão um quarto da população mundial, aumentar de forma substancial as emissões de gases-estufa [que costumam ser aprisionados pelo gelo] e provocar mudanças climáticas extremas", diz o ambientalista.
A abertura definitiva do Ártico, pelos menos durante os verões boreais, poderá ainda ter um impacto econômico.
O rápido degelo da região, dizem os analistas, poderia criar uma rota oceânica regular entre os oceanos Atlântico e Pacífico, o que provavelmente passaria a ser explorado pelas empresas de navegação.

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Dia de Ação dos Blogs 15 de outubro de 2009

Você tem um blog? Publica com freqüência notícias e comentários na  web_229624_26580internet? Então chegou o momento de se engajar na luta contra o aquecimento global. A campanha TicTacTicTac e o WWF-Brasil precisam da sua ajuda para persuadir os líderes mundiais a agirem corretamente em dezembro deste ano e assinarem um novo acordo

Participe do Dia da Ação dos Blogs!

global de clima justo, ambicioso e eficiente, no encontro de Copenhague (Dinamarca).
No dia 15 de outubro junte-se a quase 2.700 blogueiros de 106 países já inscritos no Dia de Ação dos Blogs. Inscreva-se no site oficial e publique posts sobre mudanças climáticas no dia combinado. Juntos, esperamos atingir 8 milhões de internautas em todo o planeta.

O que é o Dia de Ação dos Blogs?

O Dia de Ação dos Blogs é um evento anual que une blogueiros de todo o mundo postando sobre o mesmo tema, no mesmo dia. Cada um a sua maneira, impulsionando a discussão de um assunto de importância global.
Um dia. Um assunto. Milhares de vozes. 


Por que aquecimento global?
O aquecimento global afeta a todos nós e ameaça muito mais que apenas o meio ambiente. Entre os seus impactos podem estar: enchentes, secas, furacões, guerras e milhões de refugiados.
A blogosfera tem um papel importante na mobilização de milhões de pessoas ao redor do planeta; Destacar o tema aquecimento global dará a oportunidade para milhões de pessoas expressarem seu apoio à assinatura de um novo acordo global de clima justo, ambicioso e eficaz. Além disso, pode ser uma chance de encontrarmos soluções sustentáveis para a crise climática mundial.
Para ajudar, seguem algumas sugestões de posts:

  1. Escreva o que você está fazendo para deter o aquecimento global
  2. Divulgue o manifesto TicTacTicTac e convide seus leitores a assinarem o abaixo-assinado da campanha no www.tictactictac.org.br .
  3. Replique um conteúdo de algum site sobre o assunto.
    Há várias instituições, além do WWF-Brasil que têm informações interessantes sobre o tema.
    Veja alguns links:

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

TckTckTck: 23 associações, 100 dias, uma missão. Acordo em Copenhague


À medida que se aproxima a data da 15ª Conferência das Partes da Convenção das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima (COP15), acentuam-se as ações para intimar os líderes mundiais a chegar a um acordo.
Há poucos dias, um grupo de mais de 20 associações de diferentes partes do mundo se uniram em uma campanha sem precedentes para convocar as pessoas a exigir um acordo que possa frear o aquecimento global.
Com o nome de TckTckTck, uma referência ao barulho de um relógio marcando a passagem do tempo, a ação já reuniu mais de um milhão de pessoas que se disseram a favor de um novo acordo climático.



Imagem: Ação do Greenpeace 
China para a campanha ©TckTckTck.

Participaram da campanha as organizações CARE International, Global Humanitarian Fórum, Oxfam, Avaaz.org, Greenpeace, 350, Union of Concerned Scientists Califórnia, Équiterre, Amnesty International, WWF, Christian AID, UN Seal the Deal, Centre for Social Markets, Vitar Civilis, World Council of Churches, Global Call to Action Against Poverty, International Institute for Environmental and Development, Consumers International, Age of Stupid, IndyACT, Realizing Rights, E3G e Presencia Ciudadana.
A ideia da ação é fazer com que os líderes mundiais assinem um tratado justo e amplo, que comprometa legalmente todas as partes a cumpri-lo. Os principais objetivos a serem alcançados são:
  •  A redução em 40% das emissões de poluentes dos países desenvolvidos até 2020.
  • Apoio para que os países subdesenvolvidos possam se adaptar às consequências do aquecimento global e reduzir as emissões por meio do acesso à tecnologia.
  • Proteção das comunidades marginalizadas de todos os países.
  • Garantir que as emissões de gases que causam o efeito-estufa não atinjam o pico máximo depois de 2017, e que sejam reduzidas a 350ppm o mais depressa possível
  • Criar condições para o desenvolvimento de energia e trabalho sustentável para todos.
  • Estabelecer as bases para um futuro próspero para as pessoas, a flora e a fauna.
  • Garantir que o tratado possa ser verificado e executado por meios legais.

Entre as pessoas que aderiram à campanha, estão celebridades como o ator mexicano Gael García Bernal, que filmou um comercial para obter mais assinaturas para a causa.
Para participar, entre no site TckTckTck.org e assine a petição. Ainda não se sabe se a pressão das pessoas e organizações vai atingir seu objetivo, mas nunca é demais somar esforços. A meta é atingir os objetivos até o dia 7 de dezembro.
Links: TckTckTck.org

Video do dia !

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Curso de aproveitamento de água da chuva

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A ecovila Morada da Floresta promoverá curso sobre técnicas de aproveitamento de água da chuva, com o especialista em permacultura e sustentabilidade em água Guilherme Castagna. As inscrições para participar do curso, que acontecerá nos dias 17 e 18 de outubro, em São Paulo, já estão abertas e as vagas são limitadas.

Saiba mais no site: Planeta sustentevel

ONU quer "tecnologia verde" para países em desenvolvimento

 

O secretário-geral da Convenção Marco das Nações Unidas para a Mudança Climática, Yvo de Boer, reivindicou hoje a "tecnologia verde" para os países em desenvolvimento e encorajou às nações ricas que superem a barreira da propriedade intelectual.

tecnologia_verde"Há consenso na transferência de tecnologia aos países menos desenvolvidos, e se realizaram progressos neste sentido durante as negociações", assinalou De Boer em entrevista coletiva no último dia da reunião sobre mudança climática da ONU realizada em Bangcoc desde 28 de setembro.

"As negociações estão avançando, mas os líderes mundiais devem ser mais ambiciosos em suas propostas", acrescentou De Boer, que acrescentou que "os futuros acordos sobre mudança climática devem ser construídos sobre o Protocolo de Kioto".

Neste sentido, destacou o fracasso dos países ricos em "pôr sobre a mesa" um compromisso sobre redução de emissões de gases do efeito estufa e ajuda financeira aos países pobres.

O G77 mais China e algumas ONGs (ONG) acusaram aos países industrializados de tentar negociar um acordo alternativo ao caminho aberto por Kioto.

De Boer afirmou que a União Europeia provou sua fidelidade ao Protocolo como "único instrumento legal" para combater o aquecimento global, mas outros Estados desenvolvidos preferem um pacto diferente.

Sobre os Estados Unidos, o responsável da ONU disse que não acredita que a primeira potência mundial dependa da aprovação de uma lei sobre mudança climática, que se debate no Senado, para chegar a um compromisso na Conferência de Copenhague do dezembro próximo.

"O próprio senador Kerry, que apresentou a lei, assim o reconheceu ", espetou De Boer.

Muitas das delegações dos 179 participantes da reunião de Bangcoc culparam aos Estados Unidos de ser o principal obstáculo nas negociações, embora o grupo Union of Concerned Scientists assegurasse que o presidente Barack Obama está "completamente comprometido" com a mudança climática.

"Se não há progresso no Senado não é por culpa de Obama mas da indústria petrolífera, que está fazendo todo o possível para desacelerar o debate", manifestou Alden Meyer, membro da citada organização.

Somente Noruega, que não pertence à União Europeia, comprometeu um corte de 40% de suas emissões de gases efeito estufa, dentro do 25-40% que aconselham os cientistas para evitar o catastrófico aumento de dois graus da temperatura mundial.

A União Europeia propôs um corte de 20%, ampliável a 30% se outros países industrializados adotam um compromisso equivalente.

As conquistas e fracassos desta reunião de Bangcoc passarão à que será realizada em Barcelona a princípios de novembro, preliminar à Conferência de Copenhague.

FUNDO DE APOIO A PROJETOS DE ECODESENVOLVIMENTO


A Fundação O Boticário de Proteção à Natureza, em parceria com a Fundação Interamericana, criou em 2001 o Fundo de Apoio para Projetos de Ecodesenvolvimento. Considerando as linhas de atuação da Fundação O Boticário e da Fundação Interamericana, em que a Fundação O Boticário prioriza a conservação da biodiversidade e a Fundação Interamericana, a promoção do desenvolvimento sócio-econômico, esta nova parceria teve como objetivos: somar esforços para potencializar resultados e apoiar conjuntamente projetos de ecodesenvolvimento no Brasil, área que representa a melhor interface interinstitucional e melhor possibilidade de potencializar ações comuns a ambas as instituições.

A Fundação O Boticário está apoiando sete projetos em várias regiões do Brasil por meio desse Fundo. Clique no documento para download abaixo para saber mais sobre eles.

VI CBUC encerra convocando continuidade da luta pelas UCs

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O VI CBUC aconteceu no Expo Unimed, em Curitiba.
Foto: José D'Ambrósio

Durante cinco dias, o VI Congresso Brasileiro de Unidades de Conservação reuniu cerca de 1.200 pessoas de várias regiões e países, que participaram de conferências e simpósios sobre diversos temas relacionados a unidades de conservação: pagamento por serviços ambientais e ecossistêmicos, impactos ambientais provocados pela exploração das reservas de petróleo ultra-profundo, entre outros temas referentes aos desafios de aliar conservação da natureza ao desenvolvimento econômico.
Dentre os destaques do congresso, estavam os debates sobre mudanças climáticas, que deixaram claro que a sociedade precisa se mobilizar para que o Brasil assuma posição de líder na COP 15 (15ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas), que acontece em dezembro, em Copenhague, na Dinamarca. Os debates contaram com a participação do deputado federal Rodrigo Rocha Loures (PMDB/PR), do diretor executivo do Greenpeace no Brasil, Marcelo Furtado, e do pesquisador Philip Fearnside, do INPA (Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia), entre outros debatedores. O prefeito de Curitiba, Beto Richa, também participou do primeiro debate anunciando a implantação do Fórum de Curitiba para Mudanças Climáticas, que vai preparar a cidade para as mudanças necessárias.
Para Malu Nunes, coordenadora do VI CBUC, o congresso foi o fórum legal para que se implementem novas medidas de proteção às unidades de conservação e para que o governo federal tome uma posição oficial em relação a COP 15. “Temos que sair na frente dos demais para proteger a nossa biodiversidade e o futuro do planeta”, afirmou.
Para o almirante Ibsen de Gusmão Câmara, presidente da Rede Pró-Unidades de Conservação e conselheiro da Fundação O Boticário, o quadro atual remete a uma situação de extinção em massa das unidades de conservação. “A situação da biodiversidade está extremamente séria”, advertiu. “A luta é permanente para que se criem novas unidades de conservação na terra e no mar”, afirmou o almirante. “Não há nada mais nobre no planeta do que tentar salvar o que surgiu há 2,5 bilhões de anos”.
Para saber mais sobre o que foi discutido durante as conferências e simpósios e ouvir depoimentos completos de palestrantes, acesse o site do congresso: www.fundacaoboticario.org.br/cbuc.
Moções e Mudanças Climáticas II
O VI CBUC terminou com a aprovação de nove moções e com a realização do segundo debate sobre Mudanças Climáticas.
Entre as moções aprovadas pelos participantes, por unanimidade, está a que pede ao Supremo Tribunal Federal (STF) o julgamento com máxima urgência de ação que garante a integridade territorial das unidades de conservação, sobretudo as de proteção integral. Outra moção, também de relevância, pede aprovação imediata pelo Congresso Nacional de proposta de emenda constitucional que inclui os biomas Cerrado e Caatinga como patrimônios nacionais.
Das moções aprovadas, uma manifesta total repúdio as alterações feitas pelo Governo Federal nos limites do Parque Nacional da Serra da Canastra, o que coloca em risco sua própria viabilidade ecológica.
O encerramento do VI CBUC foi marcado também pela realização do segundo debate sobre Mudanças Climáticas, com participação do ex-deputado Fábio Feldmann, idealizador do Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas e Secretário-executivo do Fórum Paulista de Mudanças Climáticas e Biodiversidade; Tasso Rezende de Azevedo, consultor do Ministério do Meio Ambiente e integrante da equipe do Governo Federal para a COP15; e Antonio Donato Nobre, pesquisador titular do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA) e representante institucional do INPE.
Todos foram unânimes em afirmar que o Brasil precisa estabelecer meta para redução de emissão de carbono e implantá-la imediatamente. “O Brasil é um país importante do ponto de vista ambiental e não pode deixar de exercer um protagonismo positivo”, declarou Feldmann.
Para acessar todas as moções aprovadas, clique aqui.
Sobre o CBUC
O Congresso Brasileiro de Unidades de Conservação é promovido pela Fundação O Boticário de Proteção à Natureza desde 1997 e acontece a cada dois anos. O objetivo é disseminar conhecimento e propiciar a troca de experiências entre as pessoas que trabalham pela conservação de áreas naturais no Brasil e no mundo, com o intuito de viabilizar soluções práticas para a preservação da vida na Terra.

Você já ligou?

Ainda dá tempo de ligar para o Lula.

O Vice-presidente José Alencar decidiu aguardar o retorno do presidente Lula para que ele mesmo se responsabilize pela assinatura da MP462. Assim, ele terá até dia 16 de outubro para sancionar. Se você ainda não ligou, ligue agora!

As perspectivas são ruins, mas ainda existe uma maneira de impedir que dois contrabandos legislativos de autoria do senador Romero Jucá (PMDB-RR), que faz política na Amazônia, destruam remanescentes de manguezais, zona costeira e Mata Atlântica de costa na Bahia.

Basta ligar até a sexta-feira dia 16 de outubro para o gabinete do Lula no Palácio do Planalto, telefones (61) 3411-1200 ou (61) 3411-1201, e exigir que ele vete as emendas nº 6 e 7 da Medida Provisória 462, onde Jucá meteu seus contrabandos.

A MP, proposta pelo Executivo, tem como objetivo regular ajuda financeira aos municípios amazônicos que perderam arrecadação por conta do plano federal de combate ao desmatamento na região Norte do país. Jucá, sem a menor vergonha, usou-a para liberar a devastação no litoral do Nordeste.

Uma de suas emendas altera os limites da Reserva Extrativista Baia do Iguape, Unidade de Conservação localizada na área mais preservada da Baia de Todos os Santos – estuário do rio Paraguaçú. O objetivo desta alteração é liberar área da RESEX para a construção de um Pólo Industrial Naval, projeto este proposto e defendido pelo Governo da Bahia. Neste local ocorrem extensas áreas de manguezais com alta biodiversidade regional e rica o suficiente, para sustentar a pesca artesanal e a coleta de mariscos, atividades que sustentam 4500 famílias naquela área.

A outra emenda inclui a região do Porto Sul de llhéus (BA) no Plano Nacional de Viação. Lá, restam uma das mais importantes áreas de remanescentes de mata atlântica do país. A preservação de sua zona costeira é considerada pelo Ministério do Meio Ambiente fundamental para a conservação marinha. Jucá, que tem entre seus financiadores de campanha empresas portuárias, quer passar o trator em cima disso tudo. Não podemos permitir!

É um absurdo que nos dias de hoje onde o mundo já percebeu que não se faz desenvolvimento sem incluir a sociedade e sem considerar a sustentabilidade e a biodiversidade, ainda existam processos obscuros, sem audiências públicas e que abrem precedentes para que todas as Unidades de Conservação do Brasil, estejam a mercê dos grandes empreendimentos.

Agora, está nas mãos do presidente Lula decidir entre proteger a zona costeira e as comunidades que nela vivem ou optar pela exploração desenfreada dos recursos naturais e do desenvolvimento econômico a qualquer custo.

Faça sua parte ligue para o Lula, nos telefones (61) 3411-1200 ou (61) 3411-1201
e peça que ele não deixe as emendas nº 6 e 7 destruírem dois remanescentes de natureza tão relevantes. Para deixar clara a sua indignação, aproveite e repita o pedido com um email pelo link.

Espero que depois de assistir esse video vocês valorizem mais o que vocês possuem!!

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Entrevista: "Proteger espécies agrícolas é tão importante quanto proteger a Amazônia"

A pesquisadora Juliana Santilli, autora do livro "Agrobiodiversidade e direito dos agricultores", explica o que é a agrobiodiversidade, e quais políticas devem ser adotadas para proteger as variedades agrícolas e os agricultores, contribuindo para a defesa ambiental e para a segurança alimentar

Bruno Calixto

Os defensores do meio ambiente costumam dar grande destaque para a questão da biodiversidade, alertando para os riscos da extinção de espécies.  Entretanto, a biodiversidade agrícola, de espécies cultivadas como o arroz, o feijão, o milho, é geralmente negligenciada.

Para entender melhor esse conceito de agrobiodiversidade, o site Amazonia.org.br conversou com a pesquisadora e doutora em direito ambiental Juliana Santilli, que lançou recentemente o livro "Agrobiodiversidade e direitos dos agricultores" (Ed.  Peirópolis, 514 págs.).

Juliana explica que, segundo estudos da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), 95% das espécies agrícolas desapareceram nos últimos cem anos.  Com a modernização da agricultura e ênfase na monocultura, muitas outras espécies estão ameaçadas, colocando em risco nossa segurança alimentar.

Além disso, a autora fala da importância de políticas para a agricultura familiar, no âmbito do Ministério de Desenvolvimento Agrário (MDA), e sobre os direitos dos agricultores.  "O reconhecimento dos direitos dos agricultores é uma parte chave de qualquer política de reconhecimento e valorização da agrobiodiversidade".

Confira a entrevista:

  • O que é agrobiodiversidade?

  • É comum vermos denúncias de espécies de animais ameaçados de extinção, e da perda da biodiversidade.  A agrobiodiversidade também está ameaçada?

  • O que causa essa perda da agrobiodiversidade?  Isso está relacionado à modernização da agricultura?

  • Que tipo de política seria necessária para defender a agrobiodiversidade?

  • O livro também aborda os direitos dos agricultores.  Quais são esses direitos?

  • Esses direitos já são reconhecidos pela sociedade?

Respostas no site: ttp://www.amazonia.org.br/noticias/noticia.cfm?id=330895

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

França irá construir rede de carregamento para carros elétricos

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A França está trabalhando para por os carros elétricos nas ruas, o país irá gastar cerca de US$2,2 bilhões para construir uma rede de estações de carregamento.
O dinheiro dos contribuintes financiará o projeto que irá instalar, emn todo o país, uma rede inicial. O governo irá tornar obrigatório a instalação das estações em estacionamentos de escritórios em 2015, e para prédios residenciais em 2012. Segundo o ministro do meio ambiente da França, um grupo de operadores de frota indicou que irá comprar cerca de 100 mil de carros elétricos até 2015, então a rede estará funcionando na hora certa.
O projeto também incluiu a construção de uma fábrica de baterias em uma instalação da Renault em Flins.

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Lula diz que Brasil nunca terá desmatamento zero

Greenpeace quer que país acabe com o desmatamento até 2015

 

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva descartou nesta terça-feira (6) que o Brasil adote uma meta de acabar definitivamente com o desmatamento no país. Ele disse que isso não poderia ser feito “nem que o Brasil fosse careca”.

Entenda o aquecimento glocal

As declarações foram feitas em Estocolmo (Suécia), ao fim da reunião de cúpula Brasil-União Europeia (UE), que teve a questão climática entre os destaques. A reunião ocorre a dois meses da conferência de Copenhague (Dinamarca), em que os países devem chegar a um acordo sobre o clima.

– Eu acho que nem que o Brasil fosse careca poderia assumir o desmatamento zero, porque sempre vai ter alguém que vai cortar alguma coisa.

Lula afirmou que o país “está fazendo algo muito revolucionário e muito forte” com relação a esse assunto. O Brasil adotou a meta de reduzir o desmatamento em 70% até 2017 e em 80% até 2020, objetivo que vai exigir um “esforço incomensurável da sociedade brasileira”.

Hoje, a organização ambientalista Greenpeace fez um protesto em Estocolmo, para exigir que o país adote um compromisso mais ambicioso para a destruição das florestas – a ideia é ter desmatamento zero até 2015.

Mas o presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso, considera que a meta brasileira é, sim, “é bastante ambiciosa”.

– Em teoria sempre é possível mais ambição, na Europa podemos ter mais ambição. Estamos sugerindo que outros países, notadamente países da zona tropica, países que têm grandes zonas de floresta, que possam adotar um esforço comparável ao que o Brasil se comprometeu.

O próximo capítulo dessa batalha está marcado para dezembro em Copenhague, quando os países vão discutir a adoção de um acordo para o corte de emissões de CO2 (dióxido de carbono), que é emitido pela queima do carvão (usado para gerar energia nas fábricas, por exemplo) e dos combustíveis fósseis, como a gasolina e o diesel, além de outros processos, e também pelo desmatamento.

Confira também:
 

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

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“O mundo está em nossas mãos, o que você está fazendo para mudar o futuro de nosso planeta.”

(Lú Oliveira)

domingo, 4 de outubro de 2009

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Novo relatório marca início da campanha de Oceanos no Brasil

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Estudo do Greenpeace elaborado após entrevistas com 46 especialistas no assunto revela os principais problemas dos mares brasileiros e aponta soluções para quatro temas básicos: Áreas Marinhas Protegidas, Estoques Pesqueiros, Impacto das Mudanças Climáticas nos Oceanos e Política Nacional. Confira aqui detalhes do relatório e também do documentário O Mar É Nosso?, realizado em parceria com a Canal Azul.
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Com o objetivo de conhecer melhor a atual situação dos oceanos no Brasil, o Greenpeace selecionou e entrevistou 40 especialistas no assunto, entre membros do governo, representantes de ONGs e pesquisadores acadêmicos ligados ao tema em todo o país. Todos concordam num ponto: os desafios são muitos e urgentes.
In_the_oceans_of_blue_by_SHJ_SoulCom base nas informações levantadas, o Greenpeace Brasil elaborou o relatório À Deriva - Um Panorama dos Mares Brasileiros, dividido em quatro temas prioritários: Áreas Marinhas Protegidas, Estoques Pesqueiros, Clima e Política Nacional.
Confira abaixo detalhes de cada capítulo.

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O mar quando quebra na praia é bonito, mas também poluído e degradado em termos de biodiversidade e recursos pesqueiros. Os oceanos, que cobrem mais de 70% da superfície do planeta e são fundamentais para o seu equilíbrio climático, estão agonizando em praia pública. E apesar de todos os sinais do iminente colapso, pouco ou nada se faz para evitar essa catástrofe. Leia mais

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A imensidão do mar sempre nos deu a sensação de que temos uma fonte inesgotável de comida logo ali, no litoral. Não é bem assim. Apenas 10% dos oceanos são produtivos em termos de pesca, os 90% restantes são quase desérticos. Mas ainda assim deles retiramos boa parte de nosso sustento alimentar. O problema é que tiramos e tiramos recursos do mar, sem dar tempo para ele se recompor. E de onde tudo se colhe e nada se planta, tudo pode acabar. Leia mais

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Não se fala de outra coisa: o aquecimento global está aí e tem causado inúmeros problemas no planeta. Mas o que não se comenta é o papel fundamental dos oceanos nessa história toda. São eles o grande amortecedor climático do planeta e vêm acomodando a variação da temperatura desde os tempos da Revolução Industrial (século 18). Mas para tudo há um limite e este chegou também para os oceanos. Leia mais
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O Brasil tem uma Secretaria de Pesca (Seap), um Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), um Ministério do Meio Ambiente (MMA), a Marinha, mas... quem cuida do mar, afinal? Ninguém sabe, nem os integrantes dos órgãos citados. O descaso brasileiro em relação ao mar é por falta de uma organização na gestão, ausência de governança e falta de prioridade. São vários setores do governo cuidando da mesma questão e deixando várias outras à deriva. Leia mais

Proteção dos oceanos: entre nessa onda
Os oceanos estão em perigo e você pode ajudar a mudar essa realidade!

sábado, 3 de outubro de 2009

Sete anos para zerar desmatamento na Amazônia: ONGs brasileiras mostram como


Brasília, Brasil — Pacto Nacional lançado em Brasília nesta quarta-feira por nove ONGs, entre elas o Greenpeace, prevê metas anuais e compensação financeira para quem conservar a floresta.
Nove ONGs lançaram nesta quarta-feira, em Brasília, o Pacto Nacional pela Valorização da Floresta e pelo Fim do Desmatamento na Amazônia. A proposta da sociedade civil é uma iniciativa inédita para estabelecer um amplo compromisso entre vários setores do governo brasileiro e da sociedade sobre medidas necessárias e urgentes para assegurar a conservação da floresta amazônica, devido à sua crucial importância para se manter o equilíbrio climático, conservação da biodiversidade e preservação do modo de vida de milhões de pessoas que dependem da floresta para sobreviver.

As ONGs participantes são: Instituto Socioambiental, Greenpeace, Instituto Centro de Vida, Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia, The Nature Conservancy, Conservação Internacional, Amigos da Terra-Amazônia Brasileira, Imazon, e WWF-Brasil.

O Pacto Nacional propõe a redução do desmatamento na Amazônia a zero até 2015, adotando-se um sistema de metas anuais. Estima-se que sejam necessários investimentos da ordem de R$ 1 bilhão por ano, de fontes nacionais e internacionais, para se compensar financeiramente aqueles que promoverem efetiva redução do desmatamento na Amazônia e também para se pagar serviços ambientais prestados pela floresta.

A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva; o presidente do BNDES, Luciano Coutinho; e os governadores Blairo Maggi (Mato Grosso) e Waldez Góes (Amapá), entre outras autoridades, participaram do evento.

“Isso é apenas o começo, mas é um bom começo, e algo interessante. Estamos construindo um plano nacional com responsabilidades comuns porém diferenciadas”, afirmou a ministra Marina Silva. “É um movimento legítimo, importante para ajudar os governos federal e estaduais e outros setores para cumprir um desejo da sociedade.”

“Estamos presentes para apoiar com firmeza o programa que viabilize o fim do desmatamento na Amazônia, com o desenvolvimento de fundos que possam contribuir de forma importante para o desenvolvimento de atividades que mantenham a floresta em pé”, afirmou o economista Luciano Coutinho, do BNDES.

De acordo com a proposta, os incentivos econômicos serão direcionados para reforçar a governança da floresta (monitoramento, controle e inspeção; promoção de licenças rurais e ambientais para propriedades rurais; criação e implementação de áreas protegidas e terras indígenas), otimizar o uso das áreas já desmatadas e compensação financeiras para atores sociais responsáveis pela conservação da floresta (povos indígenas, comunidades locais, populações tradicionais e produtores rurais).

De acordo com as ONGs, "um dos principais desafios a ser enfrentado é garantir políticas públicas que incorporem o fim do desmatamento dentro de um programa social, ambiental e econômico. É necessário ir além dos instrumentos de controle e de ordenamento, promovendo a revisão e a reorientação dos incentivos financeiros que historicamente são canalizados para práticas predadoras.

Até 2006, aproximadamente 17% da floresta amazônica foi destruída. As altas taxas de desmatamento estão provocando uma redução acelerada da biodiversidade local, o que afeta diretamente a vida de milhões de pessoas que dependem da floresta para sobreviver. O desmatamento é também uma fonte significante de emissões de gases do efeito estufa, que contribui para o aumento do aquecimento global. Cerca de 75% das emissões brasileiras vem do desmatamento e das queimadas, principalmente da Amazônia, deixando o Brasil como o quarto maior poluidor do clima do mundo.

Destruir a Amazônia pode provocar secas prolongadas em diferentes regiões no Brasil e reduzir a produtividade agrícola brasileira, provocando um grande impacto econômico e social no país. A chuva que é produzida na Amazônia é importante não apenas para a região. Ela ajuda na geração de energia, na produção de alimentos e no abastecimento de água no centro, sul e sudeste brasileiro. Assim sendo, o desmatamento não traz desenvolvimento econômico ou melhoria na qualidade de vida da população local. Municípios com altas taxas de desmatamento na Amazônia, onde a criação de gado domina o uso da terra, têm índices de desenvolvimento humano abaixo da média regional e nacional.

De acordo com as ONGs envolvidas na proposta, o lançamento da iniciativa do pacot não é o fim, mas o início de um grande debate nacional em soluções consistentes e duradouras para acabar com o desmatamento na Amazônia. Os detalhes técnicos, econômicos e institucionais do Pacto Nacional em defesa do desmatamento zero e pela valorização da floresta deve se tocado em conjunto com os governos estaduais da região e o governo federal, além de representantes dos produtores rurais, organizações ambientalistas, movimentos sociais, povos indígenas e comunidades tradicionais da Amazônia.

Saiba mais:
* Confira detalhes do Pacto Nacional pela Valorização da Floresta e pelo Fim do Desmatamento na Amazônia
* Sumário Executivo do Relatório com os Fundamentos Econômicos do Pacto
* Íntegra do Relatório com os Fundamentos Econômicos do Pacto

Leia também:
* Na ONU, Lula promete lançar Plano Nacional de Combate às Mudanças Climáticas

Fonte: www.greenpeace.org.br

O PODER DA AÇÃO HUMANA

Já não há mais dúvidas de que as mudanças climáticas são intensificadas pelas atividades humanas. A emissão de gases não pára de crescer. O Brasil tem desafios bastante peculiares, sobretudo relacionados ao desmatamento e ao gás metano proveniente da ação dos ruminantes (bovinos, búfalos, cabras e ovelhas). O metano tem capacidade de aquecer a atmosfera até 26 vezes mais do que a do carbono.

Leia reportagem no site:

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Universo

Para especulações assustadoras sobre o fim do mundo como o conhecemos em 2012, geralmente as pessoas se referem a uma profecia Maia, não à ciência. Mas um grupo de cientistas da NASA descreveu, em um arrepiante relatório divulgado este ano, que o fim pode está próximo, e será causado por intensas explosões solares.

O tal relatório apocalíptico recebeu o título de “Severe Space Weather Events — Understanding Societal and Economic Impacts” e descreve as consequências de explosões solares que poderão nos atingir exatamente em 2012, causando destruição nos sistemas elétricos do mundo inteiro. De acordo com o relatório, tal catástrofe custaria aos Estados Unidos, por exemplo, entre US$ 1 trilhão e US$ 2 trilhões e a recuperação desses sistemas levaria algo entre 4 e 10 anos. E isso seria apenas uma pequena fração dos danos globais causados por tais eventos.

E sabe o pior? O próximo perídodo de intensas explosões solares está previsto exatamente para o ano de 2012. Aí você pode pensar: mas isso sempre ocorreu e nunca nos afetou de forma tão destruidora. É verdade! Mas em 2012, os cientistas afirmam que um buraco formado no campo magnético da Terra poderá servir como porta de entrada para que os efeitos destas explosões causem o armagedon.

Isso parece até aquelas teorias de conspiração sobre o fim do mundo. Mas este artigo (em Inglês), publicado no site da revista “Wire”, explica como estes eventos poderão nos afetar e causar tantos estragos. O relatório, quando foi divulgado no inicio deste ano, não recebeu muita atenção, talvez pela conotação sobrenatural do ano 2012. Os Maias afirmaram em sua profecia, que aquele ano seria marcado por grandes calamidades que resultariam no nascimento de uma “nova era”.

Mas o relatório da NASA está deixando a comunidade científica em alerta e de olho na ameaça eletromagnética que poderá marcar, digamos assim, o nosso fim…

Sem ter onde depositar, SP passará a 'exportar' lixo

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No domingo, São Paulo não terá mais onde depositar o lixo domiciliar dos mais de 10 milhões de moradores e levará 13 mil toneladas diárias para aterros em outros municípios. O último aterro sanitário em funcionamento, o São João, em São Mateus, na zona leste, terá a operação encerrada. A EcoUrbis, que administra o local, diz que o plano de encerramento já foi aprovado pelo Conselho Estadual do Meio Ambiente (Consema).

Pelos próximos 15 anos, haverá obras de manutenção, monitoramento ambiental, de gases e geotécnico, para evitar desmoronamentos, além de transporte e tratamento de chorume, segundo a EcoUrbis. O depósito, que iniciou operação em 1992, tem hoje uma montanha de lixo de mais de 160 metros de altura, equivalente ao Edifício Altino Arantes, também conhecido como Edifício do Banespa. É mais alto também que o Edifício Itália, com 45 andares. A área onde está instalado, na Estrada do Sapopemba, no limite com a cidade de Mauá, tem cerca de 500 mil metros quadrados.

Como a capital não dispõe de uma política municipal de resíduos sólidos, é aguardada a liberação de licença para que seja construído um novo aterro sanitário, ao lado do São João, em área de 435 mil metros quadrados, equivalente a 60 campos de futebol. De acordo com a EcoUrbis, falta apenas o Termo de Imissão na Posse da área onde será construído o novo aterro, documento que a Prefeitura deve obter e repassar para a concessionária. A empresa estima que a partir do momento em que conseguir a licença serão necessários mais seis meses para a construção do novo depósito e adaptação do terreno para lixo doméstico.

A Secretaria Municipal de Serviços, responsável pelas concessões, informou que a empresa que opera o São João terá de arcar com os custos do envio do lixo para outra cidade. "As concessionárias têm sob sua responsabilidade coleta, transporte e destinação final dos resíduos recolhidos, seja domiciliar, seletivo ou de serviços de saúde. Mesmo que o aterro São João seja fechado por esgotamento, a Ecourbis deverá destinar os resíduos em aterros devidamente licenciados pela Cetesb. Com relação a instalação de novos aterros, esclarecemos que a nova área para atender a região sudeste (São João, EcoUrbis) está aguardando a imissão de posse. No caso da região noroeste (Bandeirantes, Loga), a empresa apresentou novas áreas que estão sob análise. Não há impedimento legal para levar resíduos para outras cidades", diz, em nota. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Turista fotografa filhote de urso polar ‘pegando carona’ com a mãe

Uma turista britânica que visitava a Noruega conseguiu fotografar algo considerado raro por cientistas: um filhote de urso polar montado nas costas da mãe enquanto os dois nadavam nas águas geladas.

No dia 21 de julho de 2006, Angela Plumb estava em um navio na entrada de um fiorde no arquipélago de Svalbard, no norte da Noruega, quando viu o filhote "pega091002140755_bearindndo uma carona" nas costas de sua mãe.

"O filhote estava nas costas da ursa quando ela estava na água, então ela saiu da água e o filhote ficou por um tempo nas costas da mãe, então ela o tirou de lá", explicou Plumb.

Plumb viu que a mãe do urso polar usava um colar para transmissão de dados via rádio e entrou em contato com Jon Aars, do Instituto Polar Norueguês, em Tromso, para tirar dúvidas sobre o que tinha fotografado.

"Nunca tinha visto ou ouvido falar sobre este comportamento antes, então perguntei a outros pesquisadores e descobri que ele já foi observado, mas não é frequente de maneira nenhuma", afirmou Aars.

Isolamento no gelo

Ursos adultos são bem adaptados para nadar nas águas geladas, com a gordura subcutânea para protegê-los e uma grande massa corporal.

Entretanto, os ursos jovens têm pouca gordura e seu pelo também perde as funções de isolamento quando eles estão na água gelada.

Por isso, a permanência fora d´água pode ser muito importante para a sobrevivência dos filhotes em habitats onde o gelo marítimo está espalhado no mar aberto.

O comportamento pode ser justificado também como uma ajuda para aumentar a mobilidade da mãe do filhote na água, disse Aars.

O pesquisador descreveu o episódio na revista especializada Polar Biology.

http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2009/10/091002_ursopolarcaronafn.shtml

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Amazônia pode ficar 10ºC mais quente até 2060, diz estudo

Um aquecimento global de 4ºC deve ter consequências dramáticas para a América Latina e pode subir as temperaturas na região amazônica entre 8ºC e 10ºC, o que levaria à destruição de grande parte da floresta, de acordo com um novo estudo do Departamento de Meteorologia britânico (Met Office).
O cenário catastrófico pode se tornar realidade já em 2060 - quatro décadas antes do previsto pelo Painel Intergovernamental para Mudanças Climáticas (IPCC).
"Nas nossas melhores estimativas, um aquecimento global de 4ºC aconteceria na década de 2070. Mas em uma situação extrema plausível isso poderia acontecer em 2060", disse à BBC Brasil o pesquisador Richard Betts, do Hadley Centre, a unidade do Met Office que estuda mudanças climáticas.
Os novos modelos climáticos computadorizados do Hadley Centre foram divulgados durante uma conferência na Universidade de Oxford e simulam situações em que altas emissões de dióxido de carbono são amplificadas pelo efeito de retroalimentação (feedback) dos ciclos de carbono.
Este é o nome dado por cientistas aos ciclos de absorção e liberação de carbono por florestas e oceanos.
As simulações apresentadas em Oxford indicam que a Amazônia é uma das regiões que mais vai sofrer com o aquecimento global. No entanto, para o cientista José Marengo, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), um aquecimento global de 4ºC elevaria a temperatura na região amazônica em cerca de 5ºC.
"Este tipo de acréscimo na temperatura já seria pior do que os cenários mais extremos do IPCC", disse Marengo à BBC Brasil.

Nordeste

Segundo ele, outros modelos indicam que "a probabilidade de um aquecimento de 3,3ºC até 2100 é maior que 50% em um cenário de altas emissões".
José Marengo já aplicou uma versão do modelo climático desenvolvido pelo Hadley Centre sobre um cenário de altas emissões para investigar as conseqüências desse aquecimento global de 3,3ºC no Nordeste.
O cientista do Inpe descobriu que o acréscimo seria ainda mais dramático na "região mais vulnerável às mudanças climáticas no Brasil, uma das mais vulneráveis da América do Sul".
O estudo de Marengo indica que até 2100 as chuvas no Nordeste seriam reduzidas entre 40% e 60% em comparação com os níveis atuais.
Além disso, a duração média da temporada seca saltaria de 12 dias para 30 dias por ano, aumentando o risco de estiagens, e a área utilizável para plantações de grãos como arroz, feijão e soja também cairia significativamente.

Hidrelétricas

Marengo afirma estar particularmente preocupado com os impactos sobre a geração de energia hidrelétrica.
Ele cita como exemplo disso a Bacia do Rio São Francisco, que deve registrar uma redução de cerca de 25% no volume d'água, o que afetaria severamente a produção de eletricidade da região.
Além disso, o pesquisador do Inpe lembra que a densidade demográfica no Nordeste é muito maior do que na Amazônia. Os impactos das mudanças climáticas sobre pequenos produtores rurais levariam a movimentos migratórios.
O novo estudo do Hadley Centre mostra fortes variações na subida de temperatura e no regime de chuvas nas várias regiões do planeta.
Na América Central, as consequências do aquecimento global são menos disputadas.
"Deve ser registrada uma queda de pelo menos 20% no volume de chuvas lá, na hipótese de 4ºC", afirmou Betts.
Mais ao sul do continente, na região da Argentina, por exemplo, a previsão é de um aumento nas chuvas.

Caribe

Na conferência de Oxford, outros cientistas apresentaram estudos que indicam consequências graves para as regiões mais baixas da América Latina e do Caribe, na hipótese de um aquecimento de 4ºC.
O cientista Stefan Rahmstorf, do Instituto de Potsdam, na Alemanha, afirmou que um aquecimento neste nível elevaria o nível do mar entre um metro e 1,3 metro até 2100 em relação aos níveis de 1990.
Os países mais ameaçados pela subida dos oceanos são Guiana, Suriname, Belize, Jamaica, Equador e o território da Guiana Francesa, além da Península de Yucatán, no México.
O Met Office também apresentou mapas na conferência que mostram que grande parte dessas áreas já estão enfrentando a elevação do nível do mar.
A comunidade científica concorda ser possível se preparar para enfrentar o problema porque a elevação acontece vagarosamente. No entanto, a combinação de ressacas, furacões de maior intensidade e a elevação do nível oceânico pode provocar problemas mais imediatos.
Desde o fim da década de 90, as emissões de gases do efeito estufa vêm ficando próximas às previsões mais extremadas do IPCC.
No seu relatório de 2007, o IPCC afirma que, na pior das hipóteses, a temperatura global subiria 4ºC até o fim do século, caso a emissão de gases do efeito estufa continuasse a crescer, embora um aquecimento maior não tenha sido descartado.
No mesmo relatório, o painel de cientistas convocado pelas Nações Unidas recomenda limitar o aquecimento global a 2ºC para evitar conseqüências "potencialmente dramáticas" das mudanças climáticas.