quinta-feira, 22 de julho de 2010

Depressão tropical interrompe trabalho de contenção de vazamento no Golfo

Funcionários da petroleira britânica BP que trabalham na perfuração de um poço próximo ao poço danificado no Golfo do México estão se preparando para abandonar o local devido à aproximação de uma depressão tropical.
Existem chances entre 20% e 30% de ocorrência de ventos de 63 km/h ou mais na região onde está ocorrendo o vazamento, segundo o Centro Nacional para Furacões dos Estados Unidos (NHC, na sigla em inglês), com sede em Miami.
Segundo o centro, a terceira depressão tropical registrada nesta época do ano poderá atingir a região do Golfo do México dentro dos próximos três dias.
Com isso, o trabalho de abertura de poços alternativos que permitiriam fechar o poço danificado permanentemente pode ser suspenso por até duas semanas.
Devido ao fato de os cargueiros estacionados no local do vazamento se movimentarem muito lentamente, o plano de evacuação da região já está sendo executado.
O funcionário do governo americano encarregado da limpeza do vazamento, o comandante da Guarda Costeira almirante Thad Allen, deve decidir junto com a BP se o poço deve permanecer fechado durante a tempestade ou abrir o poço e permitir que o petróleo volte a jorrar para o mar.
Alertas
A depressão tropical está na região das Bahamas, mas está se movendo a uma velocidade de mais de 24 km/h e pode se transformar em tempestade tropical. Os alertas de tempestade já foram implantados nas Bahamas e na maior parte da costa do Estado americano da Flórida.
Um voo de reconhecimento está sendo enviado para investigar a depressão. As chances de que os ventos que alcançarem o vazamento de petróleo possam atingir 93 km/h variam entre 5% e 10%.
No momento, o poço danificado está fechado por um dispositivo colocado na quinta-feira passada, que conteve o fluxo de petróleo para o mar pela primeira vez desde o início do vazamento, em abril.
A tampa no poço está passando por um teste de integridade para verificar se há pontos fracos no poço ou rupturas no chão, no fundo do mar.
O vazamento no Golfo do México começou em 20 de abril, quando a plataforma de petróleo Deepwater Horizon, operada pela BP, explodiu e afundou, matando 11 funcionários.
Desde então, a petroleira britânica tentou várias estratégias para conter o vazamento, localizado a uma profundidade de cerca de 1,5 mil metros, mas nenhuma conseguiu solucionar definitivamente o problema, considerado o pior desastre ambiental da história americana.
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Semana da terra Walmart



O Walmart promove até o final do mês de julho, em parceria com 20 de seus maiores fornecedores, uma campanha em prol de consumidores mais conscientes sobre seu papel na conservação do planeta.

A Campanha do Mês da Terra conta com mais de 60 produtos desenvolvidos de maneira a minimizar seu impacto no meio ambiente, sem custar mais por isso. Os itens tem, no máximo, o mesmo preço do similar. Grande parte tem preços menores. Em um espaço diferenciado da loja para sua exposição, os produtos serão classificados em seis categorias, que representam seu diferencial sustentável, de forma a informar o consumidor, dando-lhe subsídios para a escolha mais responsável; além é claro de não prejudicar o seu bolso.

· Os produtos concentrados utilizam embalagens menores e menos água para a sua produção, sem comprometer a qualidade do produto.
v Exemplos: Amaciantes de roupa Comfort e Fofo e Detergente líquido para roupas Omo.

· Em fórmula sem fosfato há opções de detergentes em pó sem esse componente em sua formulação. O fosfato é responsável pela proliferação de algas em corpos hídricos que reduzem o nível de oxigênio nas águas, prejudicando toda a vida aquática.
v Exemplos: Detergente em pó.

· Produtos orgânicos são aqueles que garantem a não utilização de agrotóxicos sintéticos e que utilizam práticas sustentáveis de manejo agrícola em seu processo de produção.
v Exemplos: Toddy Orgânico, geléia Orgânica Sentir Bem, Café Solúvel e Café Torrado e Moído Sentir Bem, Chá Matte Leão e Azeite de oliva Sentir Bem.

· Embalagem reduzida engloba diversas categorias de produtos que mantém a quantidade e qualidade original, mas reduzindo a matéria prima necessária para sua embalagem e otimizando em até 20% a eficiência em seu transporte.
v Óleos Liza, Água sem Gás Pureza Vital, Pampers Total Confort, Neve 32 rolos e Band-Aid.

· No mote Economia de água a rede destaca eletrodomésticos que agregam tecnologia em favor da redução de água durante o seu processo de produção e de uso. Em alguns itens, a economia de água pode chegar a 80%.
v Lavadoras Eletrolux, Karcher de alta pressão e Lava-louça Bratemp

· E em Matéria-prima mais sustentável encontramos produtos que utilizam matérias primas e materiais mais sustentáveis na sua composição ou embalagem, especialmente aquelas ligados ao uso de materiais reciclados pré e pós-consumo, além de novas tecnologias, como o plástico produzido de cana de açúcar.
v Coca-Cola Plant Bottle, Melitta Eco, Café do Ponto Safra Social, Linha de Aveias Sentir Bem, Escova Eco Reach, Neve Naturali Compacto, Papel A4 Reciclato e Report Carbono Zero.

Presente em todas as nove bandeiras do Walmart Brasil - Walmart, Todo Dia, SAM´S CLUB, Bompreço, Hiper Bompreço, BIG, Mercadorama, Nacional e Maxxi Atacado - a campanha, que teve início no ano passado ainda como uma ação pontual, ganhou volume e importância neste ano, e agora se transformou em uma campanha permanente.

"Esse é um bom exemplo de como a indústria e o varejo podem trabalhar juntos para a educação e, quem sabe, na transformação do hábito de compra dos consumidores, na escolha por itens mais sustentáveis", diz Marcelo Vienna - Vice Presidente Comercial do Walmart Brasil.

Nas lojas, a comunicação para o consumidor destaca que os preços desses itens são iguais ou mais baixos que seus similares convencionais - e algumas vezes trata-se até mesmo do próprio produto líder de mercado, modificado - além de elencar seus benefícios ao meio ambiente. Os produtos do Mês da Terra também têm informação clara e direcionada ao consumidor, de quais benefícios trazem em favor do planeta.

A expectativa é que as vendas dessa seleção de itens cresçam acima de 50%, durante a campanha. "Mais do que incrementar a venda desses produtos, nossa expectativa é elevar seu patamar e fazer com que o consumidor faça a troca e migre para uma lista de compras cada vez mais consciente", completa Vienna. A partir do dia 12 de julho o e-commerce do Walmart (www.walmart.com.br) também estará vestido com a campanha e os produtos participantes em sua loja virtual, com destaque para a nova linha E-solidário.

Seguindo a diretriz da empresa de inserir a Responsabilidade Social e Ambiental em seu negócio, uma parceria com a Solidarium levará aos consumidores produtos desenvolvidos por diversas comunidades brasileiras. São itens de decoração e design feitos artesanalmente em todas as regiões do país. "A sustentabilidade já faz parte da nossa estratégia de negócio e está inserida nas nossas relações comerciais, nas nossas construções e em todas as nossas iniciativas. Vender produtos mais sustentáveis e com apelo social e, com isso, contribuir para o desenvolvimento das comunidades se encaixa perfeitamente na nossa maneira de ver a sustentabilidade de maneira ampla, completamente inserida no negócio", diz Flávio Dias, diretor de e-commerce do Walmart Brasil.

SUSTENTABILIDADE


O Mês da Terra está alinhado com o extenso programa de sustentabilidade do Walmart Brasil, na plataforma de produtos ecologicamente mais eficientes e clientes conscientes.  Desde 2005, quando a sustentabilidade começou a permear todas as ações da companhia e entrou na estratégia de negócio da rede em todo o mundo, o Walmart Brasil vem desafiando seus fornecedores a adotarem práticas de responsabilidade social e a desenvolverem produtos cada vez mais sustentáveis, que agridam menos o meio ambiente.

Em janeiro deste ano, o Walmart Brasil apresentou um projeto pioneiro: o "Sustentabilidade de Ponta a Ponta". Fruto de parceria com grandes fornecedores, o projeto analisou em detalhes a produção de alguns itens - da matéria prima ao descarte - para fazer transformações simples que mostram grande resultado na preservação de recursos naturais.

A idéia do projeto foi desenvolver produtos, linhas de produtos ou categorias que considerem e reduzam seus impactos socioambientais durante seu ciclo de vida e que, além disso, possa servir de modelo para o desenvolvimento de produtos mais sustentáveis. O papel do Walmart foi garantir suporte técnico - representado pelo CETEA - Centro de Tecnologia de Embalagens - para todo o processo de desenvolvimento do produto, avaliando a aplicabilidade do aspecto sustentável do início ao fim da cadeia produtiva.

O projeto "Sustentabilidade de ponta a ponta" , que teve inicio em 2008, durou 18 meses e contou com reuniões mensais que envolviam o mapeamento da cadeia produtiva do produto, identificação de oportunidades de otimização e reduções de impactos ao meio ambiente em cada ciclo de seu desenvolvimento, além de mais de 3000 horas de consultoria técnica , com reuniões entre o fornecedor, o Walmart e o CETEA. O resultado não poderia ser melhor. Ao final da proposta, 10 produtos de liderança no mercado foram criados e agora fazem parte do mix de itens oferecidos nas lojas da rede, com preço acessível e diferencial em sustentabilidade.

Texto: Blog Culpe Meu Eu Lírico

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Empresa lança cadeira feita de garrafas PET recicladas

Empresa lança cadeira feita de garrafas PET recicladas

Quando você recicla uma garrafa plástica, você está fazendo algo de bom, mas quando você recicla 111 delas, está fazendo algo sensacional. Esta foi a frase que inspirou a empresa americana Emeco, conhecida pelo design de seus móveis feitos a partir de alumínio reciclado, a construir a 111 Navy Chair, uma cadeira construída com garrafas PET recicladas.
O número que está no nome da cadeira não foi colocado a toa: Para a produção do produto foram utilizadas 111 garrafas PET recicladas e uma mistura de outros materiais como pigmentos e fibra de vidro para reforçar a estrutura. A empresa contou com a parceria da marca Coca-Cola, e se inspirou nas formas da Emeco Navy, criada em 1944 pela marinha americana.
"O objetivo do projeto foi alterar o comportamento do consumidor, unindo o valor do PET com um design bonito resultando em um produto de uso diário, além de incentivar a reciclagem" disse o representante da Coca-Cola em seu site oficial.
A página oficial da 111 Navy Chair na internet acrescenta que a cadeira possui cinco anos de garantia estrutural e ainda vem em várias cores como vermelho, branco, verde entre outras. Produzida apenas nos Estados Unidos, a cadeira está na internert por US$230,00, metade do preço de uma cadeira de alumínio vendida pela empresa.
Foto: Divulgação

Cientistas criam mosquito imune à malária




Cientistas criam mosquito imune à malária
"Larva de mosquito"
Cientistas nos Estados Unidos conseguiram desenvolver um mosquito transgênico resistente à malária, segundo um estudo divulgado na revista científica PloS Pathogens.
Os pesquisadores da Universidade do Arizona introduziram um gene que afeta o aparelho digestivo do inseto, impedindo o desenvolvimento do parasita da malária.
Os cientistas incluíram uma marcação fluorescente no gene para certificar-se de que as larvas do inseto haviam sido efetivamente modificadas.
A mudança na constituição do mosquito também diminuiria sua expectativa de vida.
"Esta foi a primeira vez que conseguimos bloquear completamente o desenvolvimento do parasita no mosquito", disse Michael Riehle, um dos pesquisadores.
Natureza
O objetivo, segundo os pesquisadores, é introduzir o mosquito modificado no meio ambiente para que ele substitua o inseto que carrega a doença.
"Antes de fazermos isto, temos que de alguma forma dar vantagens competitivas aos mosquitos (transgênicos) sobre os que carregam a doença", disse Riehle.
Uma das possibilidades é garantir que o gene modificado seja transmitido a novas gerações e se espalhe por toda a população de insetos.
Outra opção seria tornar os mosquitos geneticamente imunes a toxinas usadas contra os insetos que portam a malária.
Mas existem preocupações éticas a respeito de soltar insetos modificados no ambiente. Especialistas dizem que, além dos entraves científicos, é preciso avaliar efetivamente os riscos e benefícios para a espécie humana e a natureza.
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1º semestre foi o mais quente da história no mundo, dizem EUA


Por Alina Selyukh
WASHINGTON (Reuters) - O mundo está vivendo o ano mais quente já registrado, o que provoca secas generalizadas, segundo meteorologistas dos EUA.
O primeiro semestre de 2010 superou o primeiro semestre de 1998, até então o recordista, em 0,03F (0,0167C), segundo Jay Lawrimore, chefe de análise climática do Centro Nacional de Dados Climáticos, uma instituição federal norte-americana.
"Tivemos um episódio do El Niño na primeira parte do ano, que já acabou, mas contribuiu com o aquecimento não só do Pacífico equatorial como também contribuiu com temperaturas globais anomalamente quentes", disse ele.
O calor foi anormal em grande parte do Canadá, da África, dos oceanos tropicais e do Oriente Médio.
O norte da Tailândia enfrenta sua pior seca em 20 anos, e Israel tem a maior estiagem desde a década de 1920. Na Grã-Bretanha, este é o ano mais seco desde 1929.
Em junho, o gelo do oceano Ártico chegou à sua menor espessura já registrada.
O segundo semestre deve sofrer a influência do fenômeno La Niña - que, sendo o contrário do El Niño, causa o resfriamento das águas do Pacífico. Não se sabe, portanto, se 2010 vai superar 2005 como o ano mais quente.
Nos EUA, no entanto, a transição para o La Niña costuma deixar o clima mais seco e quente no cinturão agrícola do Meio-Oeste. O serviço de meteorologia agrícola Cropcast previu que nos próximos meses a temperatura pode passar dos 35C no leste de Nebraska, Iowa e oeste do Missouri. Antes que isso aconteça, porém, este junho foi apenas o oitavo mais quente já registrado no país.
O calor tem um efeito especialmente nocivo sobre a polinização, enquanto o clima seco afeta as lavouras de feijão, segundo os meteorologistas.
Lawrimore disse que alguns Estados da Costa Leste dos EUA também estão enfrentando seca, mas por enquanto o fenômeno é moderado e se concentra em 8 por cento do país. Nesta mesma época em anos anteriores, a seca afetava 15 por cento do país, e em 2007 chegou quase à metade.

Fenômeno da soja louca II desafia pesquisadores


Ácaro e desequilíbrio podem ser as possíveis causas do problema


Kátia Baggio | Londrina (PR)Atualizada às 20h00min
Um fenômeno apelidado pelos produtores de "soja louca II" está desafiando os pesquisadores. Lavouras do Mato Grosso foram as mais afetadas na última safra. Mas o problema foi registrado em todos os Estados produtores do grão.
Nas fotos tiradas em lavouras do Mato Grosso é possível perceber que as plantas não amadurecem e por isso não fecham o ciclo vegetativo. Também há relatos de alto índice de abortamento de flores e vagens. Por isso os agricultores apelidaram o problema de “soja louca II”.
A “soja louca I” foi identificada como sendo provocada pelo ataque de um percevejo verde em condições climáticas específicas. A “soja louca II” ainda desafia os estudiosos. A Embrapa e outras instituições de pesquisa fizeram um parceria com a Associação dos Produtores de Soja do Mato Grosso. O grupo vai fazer um mapeamento do problema em busca de respostas.
Há casos em que produtores de uma mesma região perderam entre 100 e 200 hectares cada. O desequilíbrio ambiental pode explicar a anomalia, mas um tipo de ácaro também está associado à “soja louca II”. O pesquisador da Embrapa Soja, Dionísio Gazziero, diz que pode levar anos para se descobrir a causa. Por isso, ele dá um conselho que considera básico: atenção redobrada no manejo, sem abusar dos produtos químicos.
– Como não há controle já conhecido, nós pedimos calma. E também é muito melhor começar manejando adequadamente o solo porque existe um consenso de que provavelmente são várias causas e, mesmo que for o ácaro, é porque existe um desequilíbrio. Então vamos tratar esse desequilíbrio. Provavelmente ele está ligado às condições de manejo do solo, da palha e da planta daninha.

BP contém vazamento de petróleo nos EUA, testes seguem em poço


Por Kristen Hays e Eric Onstad
HOUSTON/LONDRES (Reuters) - A BP prossegue na sexta-feira o teste no seu poço danificado no Golfo do México, um dia depois de conseguir pela primeira vez conter o vazamento iniciado em 20 de abril.
Havia temores, no entanto, de que o petróleo poderia se infiltrar pelas laterais do poço, emergindo no leito marinho. Para ter certeza de que isso não ocorrerá, a BP terá de manter o teste por até 48 horas, ou seja, até a tarde de sábado.
"É um alívio total ver aquela câmera (submarina) sem nenhum óleo saindo", disse o analista Peter Hutton, da corretora NCB Securities, de Londres. "Mas as pessoas reconhecem que não estão completamente a salvo."
O mercado também reagiu bem às notícias de que a BP estaria perto de fechar negócio na venda de 10 bilhões de dólares do seu patrimônio, dinheiro que será usado no pagamento de indenizações e limpeza. O vazamento, o pior desse tipo na história dos EUA, tem causado graves prejuízos ambientais e econômicos, especialmente aos setores de pesca e turismo.
A emissora CNBC e o jornal Financial Times disseram que a empresa energética Apache estaria interessada em comprar parte do patrimônio da BP, inclusive algumas instalações no Alasca.
Comentando a interrupção do vazamento, o presidente dos EUA, Barack Obama, que teve sua popularidade abalada por causa do acidente, declarou: "Acho que é um sinal positivo." Mas alertou que "ainda estamos na fase de testes."
Para tampar permanentemente o vazamento, a BP está escavando um poço auxiliar.
A tampa instalada nesta semana servirá para interromper o vazamento caso alguma condição excepcional - como um furacão - obrigue a BP a desativar a atual operação de controle, que consiste em recolher o petróleo por meio de dutos para armazená-lo em navios ou queimá-lo na superfície.
"Estamos animados por este fato, mas (o vazamento) não acabou," disse Thad Allen, almirante da reserva da Guarda Costeira e principal autoridade dos EUA envolvida no caso.
A Guarda Costeira disse que a BP deve reabrir as válvulas depois de concluir o teste, retomando a operação de captura do óleo. O sistema foi ampliado para receber até 80 mil barris de petróleo por dia.
(Reportagem adicional de Chris Baltimore em Houston e Alexandria Sage em Cut Off, Louisiana)

Ecoveículos: Luxuosos, potentes e não mais ridículos!

São Paulo, julho de 2010 - Chega de protótipos funcionais (leia-se feios). Audi e BMW anunciaram a produção de uma série de automóveis elétricos que vão combinar características atraentes, como linhas modernas e potência, com conceitos de sustentabilidades, bem ao gosto dos ambientalistas. Dessa forma, as montadoras alemãs abrem as portas para inserir veículos movidos a energias mais limpas na estratégia comercial. 

(Foto: Ilustração)

O primeiro a chegar ao mercado será o ActiveE. Previsto para 2011, seu design tem “cara” de BMW (quem conhece os modelos percebe isso de longe), mas com um detalhe: pode ser abastecido em tomadas convencionais e a bateria leva três horas para ser completamente carregada. De tanque cheio o carro percorre até 160 quilômetros. 
(Foto: Ilustração)

Em 2012 começa a rodar o Audi e-tron, que promete uma aceleração de 0 a 100 km/h em 4,8 segundos e velocidade máxima de 200Km/h. A recarga dura entre 6 e 8 horas, mas garante uma autonomia de 250 quilômetros. 
(Foto: Ilustração)

Carro ou planta?


Vamos bater um papo reto: ser sustentável é bom, mas existe um limite para o ridículo. Essa  palavra, aliás, define perfeitamente o YeZ, protótipo desenvolvido em parceria entre a chinesa SAIC, a GM e a Volkswagen.

No conceito tudo ótimo: é feito com material orgânico, usa energia solar e eólica e – grande sacada – traz um dispositivo que absorve dióxido de carbono e o transforma em oxigênio. Praticamente uma fotossíntese. 

O problema é o design. Na contramão da Audi e da BMW, os projetistas basearam o desenho do automóvel em uma planta. Projeto conceito? Então por que durante a durante a apresentação do YeZ, na Expo Xangai 2010, as montadoras disseram ter a expectativa de que o carro pudesse circular pelas ruas “em breve”. Acho que não, viu?
 
(Foto: Divulgação)
 Fernando Badô

Lei que restringe sacola plástica começa a valer no Rio


A lei que determina que supermercados e estabelecimentos comerciais de médio e grande portes do Rio de Janeiro substituam sacos plásticos por sacolas reaproveitáveis entra em vigor hoje. O prazo para a substituição destas sacolas é de dois a três anos para microempresas e empresas de pequeno porte. Para as empresas de médio e grande portes, o prazo é de um ano, conforme a lei.
Alguns locais serão fiscalizados e orientados hoje por fiscais da Coordenadoria Integrada de Combate a Crimes Ambientais (Cicca) e da Superintendência de Educação Ambiental, informou o governo estadual. Os consumidores também serão alvo da campanha educativa da Secretaria do Ambiente. Serão distribuídos folhetos explicativos sobre as consequências negativas para o meio ambiente do uso de material não degradável como as sacolas plásticas.
Quem optar por não usar esses sacos vai ganhar desconto nas compras. A cada grupo de cinco itens comprados, haverá um abatimento de R$ 0,03 do valor total da compra. O consumidor que devolver sacolas plásticas também será beneficiado: a cada 50 unidades, o cliente ganha um quilo de arroz ou feijão.
A partir da década de 80, quando as sacolas foram introduzidas no País, elas passaram a ser reutilizadas para o acondicionamento do lixo. Como geralmente estão misturadas a outros resíduos, ficam contaminadas e inutilizadas para a reciclagem.

Frio continua no Sul e parte do Sudeste...Além da baixa temperatura, chuvas atingem boa parte das duas regiões


SÁBADO, DIA 17
Região Sul
As chuvas atingem todo o Rio Grande do Sul e Santa Catarina, além da maior parte do Paraná. Ainda chove forte no centro e oeste de Santa Catarina e o noroeste do Rio Grande do Sul com potencial para queda de granizo nos três Estados da Região por conta do frio. Já o risco de neve diminui na madrugada deste sábado. Até a noite, rajadas de vento em torno dos 70km/h atingem boa parte da Região. A máxima permanece baixa, chegando a apenas 6°C no extremo oeste do Rio Grande do Sul, a 7°C no meio oeste de Santa Catarina e a 10°C no sul do Paraná.
Região Sudeste
As chuvas passam a ficar bem mais restritas, atingindo o sul e leste de São Paulo e o sul de Minas Gerais e do Rio de Janeiro. Ainda há previsão de chuva forte no litoral paulista. No interior de São Paulo, boa parte de Minas Gerais e do Rio de Janeiro e no Espírito Santo, o tempo permanece seco. Faz frio entre boa parte de São Paulo e o sul de Minas Gerais, com valores que variam entre 11°C e 19°C. Já no oeste de Minas Gerais, a máxima oscila em torno dos 30°C.

Desmatamento na Amazônia atinge área equivalente a 13,8 mil campos de futebol em maio de 2010

Do UOL Notícias
Em São Paulo

  • Os pontos amarelos representam as áreas desmatadas; a mancha rosa corresponde ao território encoberto por nuvens, que não pôde ser analisado
    Os pontos amarelos representam as áreas desmatadas; a mancha rosa corresponde ao território encoberto por nuvens, que não pôde ser analisado
A Amazônia brasileira perdeu uma área equivalente a 13.841 campos de futebol apenas durante o mês de maio de 2010. É o que revelam os dados divulgados nesta quinta-feira (15) pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), que mostram que 109,6 km² da floresta foram desmatados no último mês de maio.
O Estado campeão de desmatamento foi o Mato Grosso, com 51,9 km² de floresta destruídos, seguido do Pará (37,2 km²), Rondônia (9,8 km²) e Amazonas (9,8 km²). O Inpe só conseguiu coletar dados de 55% da área da Amazônia brasileira, já que 45% do território estava coberta por nuvens.
Em maio do ano passado, quando somente 38% do território amazônico pôde ser observado, foi desmatada uma área de 123 km². Em maio de 2008, a área desmatada foi de 1.096 km² --nesse mês, o Inpe conseguiu observar 54% da área da Amazônia brasileira.
Apesar de ter sido menor do que em anos anteriores, o desmatamento registrado em maio deste ano foi maior do que os meses de março e abril somados, quando 103,5 km² foram desmatados. Nos dois meses juntos, 79,1% da área amazônica pôde ser avaliada.
As informações foram coletadas pelo sistema de Detecção do Desmatamento em Tempo Real (Deter), que envia os dados quinzenalmente ao Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis).

Cientistas australianos documentam criaturas no fundo do mar

Crustáceo anfípodo descoberto a 1.400 metros de profundidade na Austrália

Peixe conhecido como "Anglerfish", encontrado na região do recife Osprey 

Os pesquisadores vão estudar os olhos e os cérebros dos animais encontrados no fundo do mar, como este "hatchetfish", para entender melhor a visão humana

Água-viva vermelha que vive no fundo do mar da Austrália, uma das criaturas registradas por pesquisadores da Universidade de Queensland

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Climas quentes aumentam tamanho de bico de pássaro


Se o tucano-toco tivesse evoluído na fria Irlanda, seu enorme bico teria sido muito menor. Pelo menos essa é a conclusão de um grupo de pesquisadores, que afirmam que troca de calor pode ser adicionada a dieta e atração sexual como importantes fatores responsáveis pelo tamanho do bico de pássaros.
No ano passado, Glenn Tattersall, da Universidade Brock, em Ontário, Canadá, descobriu que tucanos-toco perdem até 60% de sua temperatura corporal pelo bico.
Agora, Tattersall e Matthew Symonds, da Universidade de Melbourne, Austrália, compararam o tamanho do bico de 214 espécies de pássaros com as temperaturas mínimas anuais de seus habitats naturais. "De tucanos, a papagaios, a tetrazes, a pinguins, espécies de habitats mais frios têm bicos menores", diz Symonds.
Eles isolaram a influência da temperatura ao estudar somente bicos de fêmeas e ao comparar espécies com dietas similares vivendo em climas diferentes.
A temperatura explicou 16% da variação no tamanho de bicos. Para gaivotas e pinguins, a temperatura explicou 66% e 43% da variação, respectivamente.
O estudo foi publicado no periódico "The American Naturalist".

BP interrompe totalmente vazamento de petróleo no Golfo



Por Kristen Hays
HOUSTON (Reuters) - A British Petroleum realizou nesta quinta-feira um teste de pressão na estrutura do seu poço danificado no golfo do México e disse que pela primeira vez desde 20 de abril o petróleo parou totalmente de jorrar no mar.
O teste consiste em fechar as válvulas de uma tampa recém-instalada na boca do poço e aferir se isso controlará o vazamento e se a estrutura resistirá à pressão. A operação começou na quinta-feira à tarde e deve durar de 6 a 48 horas.
Os primeiros resultados positivos fizeram as ações da BP, que já vinham em fase de recuperação, registrarem alta de 10 por cento nos Estados Unidos.
Por outro lado, o almirante da reserva da Guarda Costeira Thad Allen, principal autoridade norte-americana envolvida no caso, recuou das garantias que havia dado anteriormente de que a nova tampa poderia selar completamente o poço, até que seja concluída a escavação dos poços auxiliares que permitirão "sufocar" definitivamente do vazamento.
Retificando-se, Allen disse que a tampa poderá eventualmente vedar o poço, mas que isso só deve acontecer em situações de emergência, como um furacão, quando seria preciso interromper o processo hoje usado, que consiste em recolher o petróleo que jorra para queimá-lo ou armazená-lo em navios.
"A intenção da tampa nunca foi fechar o poço por si só", disse Allen a jornalistas em Nova Orleans. "A melhor razão para podermos fechar o poço atualmente ... é nos permitir abandonar o local se houver um furacão."
O vazamento iniciado em 20 de abril causou enormes prejuízos ambientais e econômicos, e por pressão do governo a BP reservou 20 bilhões de dólares para indenizações, o que lhe obriga a vender parte do seu patrimônio.
Segundo a CNBC, a empresa norte-americana de energia Apache negocia a aquisição de instalações da BP avaliadas em 10 bilhões de dólares, inclusive em importantes áreas de extração petrolífera no Alasca.
A notícia de que a Apache estaria buscando no mercado 6 a 7 bilhões de dólares para fechar o negócio contribuiu com a alta nas ações da BP nos Estados Unidos, que mesmo antes das notícias sobre o poço já operavam em alta de 3 por cento.
(Reportagem adicional de Chris Baltimore, em Houston; de Matthew Lynley, em Nova York; e de Ayesha Rascoe e Andrew Quinn, em Washington)

De volta \o/

Gente desculpa por fica ausente no blog....aconteceu uns probleminhas mas estou de volta .....
e recomendo esse post ..http://arrozcomfeijaozinho.wordpress.com/2010/07/14/mais-economico-e-ambientalmente-correto/...espero q gostem ^^
até o próximo post :)
beijuxx
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