terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Cop 15

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Ativista da ONG Avaaz.org protesta fantasiado de árvore no Bella Center, sede da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas.

Brasil encabeça ranking de combate à mudança climática

O Brasil encabeça a lista de um ranking de combate à mudança climática publicado nesta segunda-feira por uma organização não-governamental  europeia.

090923112531_sp_co2_ap_226x170Pela primeira vez desde que o indicador começou a ser medido pela ONG Germanwatch e a rede Climate Action Network (CAN), um país emergente ocupou a liderança no ranking, passando para trás países desenvolvidos como a Suécia, a Alemanha e a Noruega.

Para ONG, esforços são insuficientes

para evitar aquecimento de 2º C

O Brasil obteve uma nota 68, o que o coloca no grupo dos países cujo desempenho nesse sentido é considerado “bom”.

No mesmo grupo ficaram a Suécia (67.4), Grã-Bretanha e Alemanha (65.3), França (63.5), Índia (63.1), Noruega (61.8) e México (61.2).

“É muito bom que países emergentes estejam ganhando posições neste ranknig”, avaliou o diretor europeu da rede CAN, Matthias Duwe.

“Estão mandando um sinal claro, durante as negociações de Copenhague, de que estão comprometidos em combater a mudança climática. Gostaria apenas que outros países europeus estivessem demonstrando o mesmo compromisso para com as mudanças positivas.”

As organizações elogiaram a melhora do marco legal de proteção ao clima no Brasil. Mas adotaram uma postura cautelosa em relação à desaceleração do ritmo de desmatamentos no país, que reduziu as emissões de carbono do país.

“Ainda não está claro se isto é resultado de uma menor demanda por óleo de palma e soja na atual crise econômica.”

Esforço insuficiente

O quinto índice de desempenho da mudança climática (CCPI, na sigla em inglês) avaliou as medidas que estão sendo tomadas em 57 países e as comparou:

  • Com o que está sendo feito em outros países
  • Com o que a organização considera ser necessário fazer para evitar um aumento de 2º C na temperatura do planeta

Como a ONG considera que “nenhum país está se esforçando o suficiente para prevenir uma perigosa mudança climática” – ou seja, ninguém está cumprindo o critério número dois –, nenhum desempenho foi considerado “muito bom”, o que deixou vazias as três primeiras posições do ranking.

O indicador é divulgado no mesmo dia em que as negociações sobre o clima na capital dinamarquesa esbarram em um impasse, com os países emergentes acusando os desenvolvidos de promover um acordo sem força para reduzir as emissões de gases que causam o efeito estufa, que causam o aquecimento global.

No rascunho de acordo apresentado na sexta-feira, as metas de cortes na emissão de carbono variam de 25% a 45% até 2020.

Para os divulgadores do CCPI, as metas apresentadas pelos países ricos são “insuficientes”.

No fim da lista, entre os países com desempenho “muito ruim”, ficaram o Canadá (40.7) e a Arábia Saudita (28.7).

A ONG ressaltou que, apesar de estar entre os dez maiores emissores mundiais de CO2, até agora o Canadá não anunciou nenhuma política significativa em relação ao tema.

Já a Arábia Saudita, o maior produtor mundial de petróleo, é considerada uma espécie de “inimiga” dos ambientalistas por questionar a origem e a importância do fenômeno de aquecimento global.

Na mesma categoria, e a apenas oito do fim do ranking, ficaram os Estados Unidos (46.3).

“Há uma série de propostas de políticas climáticas tramitando no Congresso americano no momento, mas nenhuma ainda aprovada”, disse o diretor de políticas da Germanwatch, Christoph Bals.

“Uma lei que realmente reduza as emissões, assim como uma posição forte em Copenhague, melhoraria sua posição no ranking.”

Reportagem tirada do site da BBC Brasil

Estrelas da política dos EUA invadem palco do clima

Por Richard Cowan e Anna Ringstrom

COPENHAGUE (Reuters) - Enquanto negociadores de mais de 190 países discutem detalhes de um novo tratado climático, celebridades do cenário político norte-americano roubaram a cena com seus apelos por ação.

O governador da Califórnia, Arnold Schwarzenegger, o ex-vice-presidente Al Gore e o prefeito de Nova York, Michael Bloomberg, atraíram uma multidão de jornalistas enquanto, do lado de dentro do centro de convenções Bella Center, funcionários da ONU alertavam que um acordo continua distante.

Jornalistas tiveram de disputar ingressos para os discursos de Gore e Schwarzenegger.

Em um evento paralelo, o governador de São Paulo, José Serra, se reuniu com Schwarzenegger em Copenhague, e voltou a convidá-lo a visitar o Brasil.

No encontro Serra destacou o fato de a Califórnia contar com 34 milhões de habitantes e 25 milhões de carros sem flexibilidade para usar álcool, gasolina ou diesel.

"Temos pesquisas de etanol envolvendo empresas de São Paulo e da Califórnia, inclusive no sentido de extrair diesel e querosene do etanol. Há um promissor mercado para o etanol brasileiro ali", disse Serra.

Bloomberg e Schwarzenegger alertaram que, com ou sem acordo, Estados e municípios levarão adiante seus próprios programas de redução de emissões de gases-estufa.

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ONU cobra concessões nas negociações climáticas

Por Michael Szabo e Richard Cowan

8CFB13A59BDC61528554C9EF7C277A COPENHAGUE (Reuters) - O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, e a anfitriã Dinamarca pediram nesta terça-feira aos países participantes de uma conferência climática que façam concessões de modo a permitir a aprovação de um novo tratado contra o aquecimento global.

Os ministros tentam resolver o impasse nas negociações climáticas em Copenhague, três dias antes da reunião de chefes de Estado e governo para selar o novo acordo.

"A esta hora estamos nos equilibrando entre o sucesso e o fracasso", disse Connie Hedergaard, que preside em nome da Dinamarca a conferência de duas semanas, na abertura da fase de negociações envolvendo os primeiros escalões nacionais.

"O sucesso está ao nosso alcance. Mas... também devo alertá-los: podemos fracassar".

Os organizadores do evento disseram que os ministros de Meio Ambiente vão trabalhar noite adentro na terça-feira para tentar superar divergências e para que a maior parte do trabalho esteja concluída antes da participação oficial dos 115 governantes, na quinta-feira.

"Três anos de esforço se resumem a três dias de ações", disse Ban. "Não vamos fraquejar na reta final. Ninguém vai conseguir tudo o que deseja nesta negociação".

Após uma suspensão de várias horas na véspera por causa de um protesto de países africanos, as negociações voltaram a parar na terça-feira devido a disputas sobre as reduções que os países ricos devem fazer nas suas emissões de gases-estufa, e sobre a meta de longo prazo para o controle das temperaturas globais, de modo a evitar os piores efeitos da mudança climática - o que inclui inundações, secas, ondas de calor e elevação do nível dos mares.

Esboços de textos datados de terça-feira mostravam que os negociadores tinham retirado os números relativos às metas globais de longo prazo e dos cortes de emissões dos países ricos até 2020 do texto original. Os números poderão ser reinseridos se for alcançado um acordo.

Grandes empresas dos EUA como Duke Energy, Microsoft e Dow Chemical defenderam uma forte redução nas emissões norte-americanas, o que estimularia a busca por uma economia mais verde.

"Ainda há muito a fazer, as partes estão bastante distanciadas em um bom número de questões", disse Todd Stern, representante especial dos EUA para questões climáticas, acrescentando que não prevê nenhuma mudança nas metas de emissões dos EUA durante as negociações.

48 HORAS

A sessão de terça-feira deve ir noite adentro.

"Não é o papel dos líderes negociar o texto", disse o representante brasileiro, Sérgio Serra, enfatizando que a maior parte do trabalho deve estar pronta até quinta-feira.

As negociações de Copenhague, descritas por Ban como as mais complexas e ambiciosas já ocorridas na comunidade mundial, tropeçam na já antiga divergência entre países ricos e pobres sobre como enfrentar a mudança climática.

Um grupo de países identificados sob a sigla "Basic" (Brasil, África do Sul, Índia e China) está "coordenado suas posições quase de hora em hora", disse o ministro indiano do Meio Ambiente, Jairam Ramesh, reforçando o clima de divisão entre ricos e pobres.

A ministra sul-africana do Meio Ambiente, Buyelwa Sonjica, disse em nome do grupo que as promessas dos países ricos para o corte de emissões são "menos do que ambiciosas e inconsistentes com a ciência".

As negociações em Copenhague ainda não chegaram a um acordo sobre a criação de um fundo que ajude os países pobres a se adaptarem à mudança climática e a reduzirem suas emissões de gases-estufa.

Um jornal japonês disse na terça-feira que o Japão oferecerá 10 bilhões de dólares de ajuda ao longo de três anos, até 2012, e que isso incluirá medidas para proteger a biodiversidade nos países em desenvolvimento.

A maioria dos países desenvolvidos é a favor de um financiamento climático provisório de cerca de 30 bilhões de dólares entre 2010-2012 para ajudar os países mais pobres, muitos dos quais afirmam que esse valor é insuficiente.

O presidente francês, Nicolas Sarkozy, disse em Paris que espera do seu colega norte-americano, Barack Obama, o apoio a um "rápido início" para a ajuda aos países em desenvolvimento. "O presidente Obama sempre fala das suas ligações com a África, é hora de demonstrá-las", disse.

(Com reportagem adicional de David Fogarty)

Negociação está lenta demais na COP 15, diz representante da ONU

394BCF478C7835E3477AC9D072EDDE "Manifestantes do Climate no Borders em Copenhague"

As negociações estão avançando lentamente demais na conferência das Nações Unidas para o clima em Copenhague, disse nesta terça-feira o chefe da ONU para mudanças climáticas, Yvo de Boer.

"Atravessamos um momento muito distinto e importante. Vimos, na última semana, progresso em várias áreas, mas não o suficiente", disse ele.

"Existe ainda uma quantidade enorme de trabalho a ser feito se essa conferência for apresentar os resultados que as pessoas esperam."

Yvo de Boer reconheceu que "leva tempo" chegar a um acordo de 192 países incluindo ilhas do Pacífico "que podem desaparecer sob o nível do mar", produtores de petróleo "que temem por suas economias", nações ricas "que não querem perder empregos" e emergentes "que querem erradicar a pobreza".

Divergências

Na segunda-feira, as negociações foram temporariamente suspensas depois que representantes de países africanos se retiraram em protesto contra o que chamaram de "abandono das metas firmadas no acordo de Kyoto".

Esses países criticaram a organização da conferência por, supostamente, se concentrar apenas nas negociações para um novo acordo climático, em vez de trabalhar paralelamente em uma extensão do Protocolo de Kyoto.

Países emergentes insistem que países desenvolvidos que ratificaram o protocolo devem se comprometer com novos cortes de emissões dos gases que causam o efeito estufa.

Um grupo de nações, liderado por Alemanha e Indonésia, examina os possíveis cortes nas emissões por parte de países mais ricos.

Outro, liderado por Grã-Bretanha e Gana, estuda formas de financiamento de longo prazo para ajudar países mais pobres se desenvolverem de forma "verde" e se proteger dos impactos das mudanças climáticas.

A China, o maior poluidor do mundo em termos absolutos, acusa os países desenvolvidos de retroceder no que diz serem suas obrigações de combater o aquecimento global e afirmou que a reunião de Copenhague entrou em uma fase crítica.

Líderes

Nesta terça-feira, organizações não-governamentais reclamaram que muitos ativistas estão sendo afastados do local da conferência.

Os organizadores dizem que um número muito maior de pessoas requisitou o credenciamento para o evento do que as instalações poderiam acomodar.

As vagas destinadas a ONGs estariam sendo progressivamente diminuídas por razões de segurança, dada a chegada de chefes de Estado.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva embarcou para Copenhague nesta terça-feira.

Calcula-se que a sessão final da conferência, na sexta-feira, tenha a presença de cerca de 130 líderes, inclusive o presidente Lula.

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sábado, 14 de novembro de 2009

Brasil promete cortar até 38,9% das emissões de gases até 2020

poluicaoatmosferica01 SÃO PAULO (Reuters) - O governo assumiu o compromisso de reduzir de 36,1 por cento a 38,9 por cento suas emissões de gases causadores do efeito estufa estimadas para 2020, disse a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, a jornalistas em São Paulo nesta sexta-feira.

Segundo a ministra, essa é a faixa com que o país vai trabalhar com base em "ações voluntárias". Dilma disse ainda que foi levado em conta um crescimento do PIB de 4 por cento a 6 por cento ao ano até 2020.

"Nosso objetivo com isso é assumir uma posição política nesse caso, mostrando que o Brasil tem compromissos com o desenvolvimento sustentável", afirmou Dilma.

O Brasil pretende desempenhar papel-chave na cúpula mundial sobre o clima, marcada para o mês que vem em Copenhague, capital da Dinamarca e, com essa oferta de redução, pretende convencer os países ricos a anunciarem metas próprias.

Anteriormente, o governo já havia anunciado o compromisso de reduzir em 80 por cento o desmatamento da Amazônia até 2020, o que representa um corte de 20 por cento nas emissões dos gases-estufa. Segundo o Ministério do Meio Ambiente significa corte de cerca de 580 milhões de toneladas de CO2.

As negociações na capital dinamarquesa têm o objetivo de chegar a um acordo que suceda o Protocolo de Kyoto, de 1997, para reduzir as emissões de gases causadores do efeito estufa, apontados como responsáveis pelo aquecimento global.

Entre os principais entraves para um acordo estão divergências sobre como dividir os esforços de redução de emissões entre países desenvolvidos e em desenvolvimento e de onde sairão bilhões de dólares em recursos apara ajudar os países pobres a fazerem frente às mudanças no clima.

(Reportagem de Carmen Munari)

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Ecoturismo

O guia do viajante verde

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Antes de sair, lembre-se de desligar o gás, a água e os aparelhos eletrônicos da tomada. Ar condicionado e aquecedor também devem ser desligados. Cancele o recebimento de jornais e revistas ou faça uma doação e desvie a entrega para uma escola ou biblioteca enquanto estiver fora. Finalmente, lembre-se de emitir seu bilhete ou passagem eletronicamente, sempre que possível.

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Quanto mais perto o destino, melhor! Se puder optar, viaje de trem ou ônibus - o impacto é menor do que o do avião ou de carro. Se for de carro, aumente a eficiência: calibre os pneus e faça uma revisão antes de pegar a estrada. Uma vez no seu destino, caminhe, use o transporte público, abuse da van do hotel, divida o táxi, alugue uma bicicleta... assim você conhece muito melhor o lugar e a paisagem! Se for mesmo alugar um veículo, opte por um modelo híbrido e econômico.

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Mantenha os mesmos bons hábitos verdes que você já tem em casa: economize água ao tomar banho e escovar os dentes; desligue o ar condicionado, a luz e os aparelhos eletrônicos ao deixar o quarto; reuse toalhas e lençóis; leve seus próprios produtos de higiene em vez de usar os descartáveis - se usar os do hotel, leve o que sobrar para continuar aproveitando em casa; separe o lixo para reciclar e jogue-o nos recipientes apropriados.

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Na hora de fazer turismo, lembre-se da velha máxima: leve somente fotografias e não deixe nada além de pegadas. Faça excursões apenas com operadoras que são ambientalmente responsáveis, e com poucas pessoas: quanto menor o grupo, menor o impacto. Dê preferência aos guias locais. Ao fazer trilhas, nunca saia do caminho demarcado e não incomode os animais que encontrar - nem pense em alimentá-los! Deposito o lixo no lugar apropriado ou leve-o de volta com você. Só acenda fogueiras em locais permitidos e lembre-se de se certificar de que o fogo foi totalmente extinto antes de levantar acampamento. Quem gosta de mergulho deve se lembrar que corais são estruturas frágeis, que não devem ser tocadas. Compre lembrancinhas, alimentos e suprimentos locais, em lojas da comunidade, sempre que possível. Rejeite souvenirs que utilizarem produtos de origem animal ou plantas da fauna e flora locais. Trate os nativos com respeito.

terça-feira, 10 de novembro de 2009

País terá redução de emissões de CO2 ao redor de 40%, diz Dilma

SÃO PAULO (Reuters) - Pela primeira vez o governo brasileiro admitiu se comprometer com uma redução em torno de 40 por cento nas emissões dos gases causadores do efeito estufa até 2020. O compromisso que será anunciado no próximo sábado vai ser levado pelo país à conferência mundial de mudanças climáticas, em dezembro.

A ministra Dilma Rousseff (Casa Civil), que chefiará a delegação brasileira em Copenhague, na Dinamarca, evitou, no entanto, utilizar o tema "meta" para a posição do país. Segundo ela, a decisão ainda precisa de uma justificativa técnica.

"Nós não achamos que pode reduzir 40 por cento. Temos que provar que pode. Talvez seja 38, 42 por cento", disse a ministra a jornalistas, sinalizando que o governo vai se decidir por um percentual.

Dilma esclareceu que a estimativa de corte nas emissões de CO2 leva em consideração um crescimento econômico de 5 ou 6 por cento.

Já está acertado que o país vai reduzir o desmatamento em 80 por cento, o que contribuirá para uma diminuição de 20 por cento nas emissões dos gases. A ministra insistiu que os países desenvolvidos deverão ser pressionados a cumprir metas rígidas.

"A postura do Brasil é de que os países em desenvolvimento assumam uma posição forte", disse ela, explicando que eles devem contribuir para uma redução de 2 graus na temperatura global.

O clima foi discutido nesta segunda-feira pelo Fórum de Mudanças Climáticas, que reuniu seis ministros, três governadores de estado, além de ambientalistas e sindicalistas.

O secretário-executivo do fórum, Luiz Pinguelli Rosa, resumiu o tom do encontro ao afirmar que "ninguém desmaiou com os 40 por cento, antes desmaiava".

Segundo ele, durante esta semana, os integrantes do grupo vão produzir um estudo técnico que sustente a posição brasileira.

A conferência mundial, promovida pela Organização das Nações Unidas (ONU) na capital dinamarquesa, acontecerá entre 7 e 18 de dezembro. Pelo menos 190 países negociarão um novo acordo, que substituirá o Protocolo de Kyoto, de 1997, para enfrentar o aquecimento global.

Entre as principais divergências estão as metas de redução das emissões de gases do efeito estufa entre países desenvolvidos e em desenvolvimento e como levantar bilhões de dólares para ajudar os países pobres a lidar com o impacto do aquecimento global.

(Reportagem de Carmen Munari)

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

País ameaçado de ser inundado critica países ricos

image O presidente das Maldivas, país localizado no Oceano Índico e que teme ser inundado por causa do contínuo aumento do nível do mar, criticou os países ricos por fazerem pouco para frear as mudanças climáticas.

Mohamed Nasheed afirmou que o dinheiro que está sendo oferecido os países mais vulneráveis é como "chegar a um local em que houve um terremoto com uma pá de lixo e uma vassourinha".

As declarações críticas foram feitas durante uma reunião de dois dias entre os países que correm mais riscos devido ao aquecimento global, realizada na ilha de Bandos, nas Maldivas.

As críticas abertas aos países membros do G8 vieram do líder de um país com localização tão baixa que um aumento no nível do mar ameaça submergir a maior parte de seu território até 2100.

As Maldivas estão a apenas cerca de 2.1 metros acima do nível do mar. O governo do país afirma que as ilhas poderão enfrentar um desastre caso o nível do mar aumente.

O presidente Nasheed afirmou que os países ricos prometeram evitar que a temperatura mundial aumente em 2ºC, mas não se comprometeram com os objetivos firmados para alcançar este índice.

Derretimento

Mesmo com o aumento de apenas 2ºC na temperatura, o presidente Nasheed afirma que "perderíamos os recifes de coral... a Groenlândia derreteria, e... meu país estaria no corredor da morte".

"Não posso aceitar isto", acrescentou.

Mohamed Nasheed afirmou no início do ano que seu país vai neutralizar as emissões de carbono dentro de dez anos com o uso de fontes de energia completamente renováveis como a solar e a eólica. As Maldivas querem que os países que participam desta reunião sigam seu exemplo.

A reunião nas Maldivas contou com a participação de cerca de dez países vulneráveis às mudanças climáticas de várias maneiras - países africanos ameaçados pela desertificação, países montanhosos cujas geleiras estão derretendo, grandes países asiáticos afetados por enchentes e tufões e outras pequenas ilhas com ameaças semelhantes às que as Maldivas enfrentam.

O presidente afirmou ainda que este bloco de países em desenvolvimento poderá mudar o resultado da próxima Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP-15) em Copenhague, na Dinamarca, tornando moralmente difícil para que os países ricos não tomem providências.

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quinta-feira, 5 de novembro de 2009

O grande espetáculo das águas

Por: Viaje Mais
Há lugares que merecem ser visitados pelo menos uma vez na vida. As cataratas de Foz do Iguaçu são um deles. Lá acontece o maior espetáculo das águas, no ponto em que Rio Iguaçu, o maior do Paraná, despenca vertiginoso sobre um grande cânion na fronteira com a Argentina. Foz do Iguaçu não é uma queda d’água, são 270 que, juntas, formam uma das dez maravilhas do mundo.
Iguaçu, em tupi-guarani, quer dizer “Água Grande”. Foram os índios cainganges que deram esse definitivo nome às cataratas que assustaram o navegador espanhol Nuñez Cabeza de Vaca em 1542. O espanhol navegava pelo Rio Iguaçu para explorar as terras recém-descobertas e quase desabou queda abaixo. Não demorou para que ele espalhasse a notícia do que havia sido encontrado naqueles confins. O navegador fez o seguinte registro em uma carta ao rei da Espanha: “O rio dá uns saltos por uns penhascos enormes e a água golpeia a terra com tanta força que de muito longe se ouve o ruído”.
Parque Nacional de Foz do Iguaçu
Ainda hoje boa parte dos visitantes se espanta com o som das cataratas, dentro dos limites do Parque Nacional de Iguaçu. Os turistas vêm do mundo todo para conhecer as quedas, entre eles, muitas celebridades, como o primeiro ministro inglês Tony Blair e o ex-presidente americano Bill Clinton.
Clinton visitou as cataratas em 2001 e deixou escrito no livro de visitas do Hotel Tropical das Cataratas, onde ficou hospedado: “ninguém pode saber como é sem vir aqui e ver. É inacreditável, é maravilhoso”.
O Parque Nacional de Foz do Iguaçu recebe 1 milhão de visitantes a cada ano. É um parque moderno, seguro e com ótima infra-estrutura. São 2 Km de passarelas com vários mirantes que deixam os turistas frente a frente  para o espetáculo. Há restaurantes, lojas de souvenirs, passeios em barco inflável e vôos panorâmicos de helicóptero.
Cataratas de Foz do Iguaçu
A melhor opção para conhecer Foz do Iguaçu é comprar um pacote, que sai mais barato do que ir por conta própria. As agências trabalham com programas de três ou quatro dias com passagens aéreas e hospedagem. Além disso, os traslados e passeios estão incluídos, o que é uma grande vantagem pois a entrada do parque fica a 21 km do centro da cidade. O acesso é feito pela Rodovia das Cataratas, onde estão concentrados muitos hotéis e resorts.
No caso de ir sem pacote, há duas opções para chegar ao parque: de táxi ou nos passeios organizados pelas agências locais. Só de ida, o táxi cobrará uns R$ 40,00, mas você poderá estipular os seus horários e ter mais comodidade. Já os passeios têm a vantagem de incluir não só o transporte em vans, mas também o ingresso para o parque e o almoço. Custam, em média, R$ 200,00 para um casal.
Na portaria do parque todos os visitantes embarcam em um ônibus de dois andares que leva o grupo até o começo das passarelas. Ao descer do ônibus já dá para ouvir o ronco da cachoeira. São 15 minutos de caminhada até chegar ao mirante que dá vista, com direito a arco-íris, para a Garganta do Diabo, o vértice do cânion onde as águas atingem a maior vazão. Impossível não se molhar.
O conjunto de passarelas termina ao lado de um mirante metálico construído ao pé da cachoeira Floriano, a maior do lado brasileiro. Dois elevadores dão acesso ao deque superior, de onde se têm uma vista panorâmica das quedas. Ali perto, às margens do rio, fica o restaurante Porto Canoas, que serve um ótimo buffet, com boa variedade de saladas e pratos quentes.
Também é possível visitar as cataratas pelo lado argentino, já que nossos hermanos também criaram seu parque nacional. Vale a pena reservar um dia para ver as quedas de outros ângulos, até porque os argentinos fizeram um mirante colado à Garganta do Diabo. Os passeios aos dois parques são complementares e reservam emoções diferentes. O acesso ao parque argentino fica no município de Puerto Iguazú, a 15 km do centro de Foz.
Cataratas de Foz do Iguaçu
Os Passeios
O Macuco Safári é o passeio mais emocionante da região. Ele leva os turistas de bote bimotor até quase debaixo das cataratas. A aventura começa em um percurso em veículo elétrico pelo meio da mata com o guia dando explicações sobre fauna e flora.Três quilômetros adiante começa uma trilha curta que passa pela cachoeira do Macuco até chegar ao ponto de saída dos botes.
A primeira instrução antes de embarcar é embrulhar as máquinas fotográficas em um saco plástico. O passeio de bote dura cerca de 15 minutos com o piloto fazendo manobras bem perto das quedas. A chuveirada é ótima – ainda mais no verão, que lá é quente e abafado. Você volta encharcado, mas louco para repetir a dose de adrenalina.
Outro passeio interessante, mas com preço em dólar, é o sobrevôo das cataratas em helicóptero. Outro passeio interessante, mas com preço em dólar, é o sobrevoo das cataratas em helicóptero. Há passeios rápidos de apenas dez minutos, que custa US$ 60 por pessoa, e outros mais longos de 35 minutos, de US$ 180, que inclui também o voo sobre a Usina Hidrelétrica de Itaipu.
A Usina de Itaipu, aliás, virou atração turística em Foz do Iguaçu, especialmente às sextas e sábados à noite, quando é acesa a monumental iluminação da hidrelétrica. Mas esse é um passeio opcional. Mesmo com tantas atrações, Foz é um lugar fácil de ser conhecido em apenas três ou quatro dias. Não é à toa que as agências trabalham os pacotes com esse período de estadia. Em quatro dias ainda sobra tempo para atravessar a Ponte da Amizade e fazer umas comprinhas em Ciudad del Leste, no Paraguai. Mas outra recordação que deve constar no seu álbum de fotos é a visita ao divertido Parque das Aves, que fica na Rodovia das Cataratas. Ali, pássaros do mundo inteiro são criados soltos em grandes viveiros. Você pode andar entre eles e curtir a oportunidade de fazer cafuné no tucano ou pegar uma arara no ombro.
Para comer bem e se divertir em Foz do Iguaçu
Cataratas de Foz do Iguaçu
Foz é uma cidade bem grandinha – com uns 250 mil habitantes – e tem algumas boas opções de barzinhos e restaurantes. O centro do agito fica na Avenida Jorge Schimmelpfeng, mas para pedir informações diga só Avenida Jorge que todo mundo já entende. Para tomar um chope e fazer uma refeição sem gastar demais, vá ao Capitão Bar. É famoso na casa o drinque El Matador, que vem com tequila, licor de café e show incluído: os garçons se vestem de mexicanos e fazem a maior bagunça.
Já na animada Churrascaria Rafain (Avenida das Cataratas 1749), você pode aproveitar o buffet, enquanto assiste a um show de música e danças latino-americanas. Mas para um jantar romântico, a melhor opção é o restaurante Cusine du Chef (Rua Almirante Barroso, 2.006), que fica no último andar do Hotel Internacional. Com ambiente requintado e vista panorâmica para a cidade, o restaurante serve ótimas carnes flambadas, como o fillet mignon com molho de pimenta verde.
Quando Ir
É possível visitar as cataratas o ano inteiro, mas no verão as quedas são mais volumosas e a temperatura pode chegar até 40ºC. No outono e na primavera as temperaturas são mais amenas – entre 20ºC e 25ºC. No inverno, o frio pode chegar a até 7ºC.
Vejas fotos de Foz do Iguaçu

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Grupo diz que 17 mil espécies correm risco de extinção

Um raro sapo do Panamá, um roedor de Madagáscar e dois lagartos encontrados apenas nas Filipinas estão entre as mais de 17 mil espécies ameaçadas de extinção no mundo, afirmou hoje a União Internacional para a Conservação da Natureza, um grupo ambientalista. A entidade, sediada na Suíça, pesquisou 47.677 animais e plantas para sua "Lista Vermelha" deste ano. Há, de acordo com o grupo, 17.297 espécies em risco de extinção.

Mais de um quinto de todos os mamíferos, mais de um quarto dos répteis e 70% das plantas estão ameaçados, segundo a pesquisa. O sapo Rabb, descoberto há apenas quatro anos, é uma das 1.895 espécies de anfíbio que poderiam desaparecer em breve, pelo desflorestamento e por doenças. O tigre também entra na lista, já que só existem 3.200 desses animais na natureza, e o hábitat deles na Ásia diminui em razão do avanço do homens sobre as terras onde eles vivem.

A relação divulgada pela União Internacional para a Conservação da Natureza ajuda governos e organismos internacionais a decidirem quais espécies precisam de proteção legal.

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Anfíbios são os mais ameaçados de extinção, diz ONG

Sapo Garimpeiro

Os anfíbios formam o grupo mais ameaçado de extinção, segundo um relatório de biodiversidade da União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais (IUCN, na sigla em inglês), divulgado nesta ter ça-feira.

A ONG analisou 47,6 mil espécies que integram a Lista Vermelha da organização e afirmou que quase 18 mil correm sério risco de extinção - entre eles 21% de mamíferos, 30% de anfíbios, 12% dos pássaros, 28% dos répteis e 37% dos peixes.

Entre os anfíbios, das 6,2 mil espécies que integram a lista, cerca de 1,9 mil estariam em perigo de extinção. Destes, 39 já estariam extintos ou extintos no habitat natural e quase 500 estariam "seriamente ameaçados".

"A prova científica de uma crise séria de extinção está se acumulando", disse Jane Smart, diretora da IUCN.

Segundo ela, a análise recente mostra que a meta de biodiversidade para 2010 não será cumprida.

Lista

A Lista Vermelha é considerada a avaliação mais conceituada e séria sobre o estado das espécies que habitam o planeta.

Além dos anfíbios, apontados neste ano como o grupo mais ameaçado, o documento sugere ainda que entre os mamíferos, a situação também é preocupante.

Do cerca de 5,5 mil mamíferos presentes na Lista, 79 estariam extintos ou extintos no habitat natural e 188 estariam "seriamente ameaçados".

Entre os répteis, dos 1,6 animais listados, 22 já estão extintos e cerca de 460 estariam ameaçados.

"Já chegou a hora dos governos começarem a agir com seriedade para salvar as espécies e garantir que isso estará no topo das prioridades porque estamos ficando sem tempo", disse Smart.

"Na nossa vida, nós mudamos de nos preocuparmos com um número relativamente pequeno de espécies seriamente ameaças para o colapso de ecossistemas inteiros", disse Jonathan Baillie, diretor dos programas de conservação da Zoological Society, de Londres.

"Em que ponto a sociedade vai realmente responder a essa crise crescente?", disse.

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segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Cientistas provocam queda de neve em Pequim

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Meteorologistas chineses provocaram uma nevasca sobre a cidade de Pequim após borrifar nuvens com iodeto de prata para combater os efeitos de uma seca.

O ministério para a Modificação do Tempo borrifou as nuvens com 186 doses da substância química para fazer chover sobre as plantações de trigo, disse o jornal Beijing Evening News.

Mas uma frente fria provocou uma forte nevasca, atrapalhando o tráfego nas estradas, ferrovias e vias aéreas.

Fazia dez anos que a neve não chegava tão cedo à capital chinesa.

Borrifar nuvens com químicos para provocar chuvas é um recurso usado com frequência na China.

Secas são comuns no norte do país, enquanto a região sul tende a sofrer com inundações frequentes.

Na província de Anhui, que enfrentava uma seca desde setembro, houve 4 cm de chuva no fim de semana.

Grande parte da agricultura do país ainda depende da chuva, já que há poucos sistemas de irrigação.

Em fevereiro, as autoridades provocaram nevascas artificiais sobre Pequim para tentar aliviar a seca.

Além de borrifar nuvens com agentes químicos, o governo chinês está construindo uma imensa rede de túneis e hidrovias que vai transportar água do sul para o norte, mas o projeto só deverá ser completado dentro de cinco anos.

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Tigres do mundo correm risco de extinção em breve, dizem especialistas

Por Gopal Sharma

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KATMANDU (Reuters) - Os tigres que vivem livres na natureza podem se extinguir em todo o mundo dentro de duas décadas, a não ser que sejam intensificados os esforços de conservação para frear o declínio de sua população, disseram especialistas em vida selvagem nesta quarta-feira.

Estima-se que hoje existam apenas 3.500 tigres vivendo livres em 12 países asiáticos e na Rússia, contra cerca de 100 mil há um século, disseram especialistas e conservacionistas.

Os tigres vêm sendo caçados ilegalmente para a extração de partes de seus corpos, e a Ásia está ao centro de um comércio ilegal de animais selvagens que a organização policial internacional Interpol estima possa movimentar mais de 20 bilhões de dólares por ano.

As peles dos tigres são vendidas no mercado negro para servir de tapetes ou capas. Em países como a China, uma pele de tigre pode valer até 20 mil dólares no mercado negro.

De acordo com conservacionistas, outros perigos enfrentados pelo chamado "patrimônio asiático" que é o tigre são a destruição de seus habitats e a redução da base de presas das quais eles se alimentam.

"Se a conservação dos tigres continuar sendo tratada como vem sendo até agora, a população de tigres estará fadada à extinção nos próximos 15 a 20 anos", disse à Reuters o diretor de programas do Fundo Salvar os Tigres, de Washington, Mahendra Shrestha, falando durante uma conferência sobre a conservação de tigres.

Shrestha disse que uma ação policial, patrulhas para combater a caça ilegal e a preservação dos habitats ainda remanescentes podem melhorar a situação.

"Existe esperança. Podemos fazer isto. Não se trata de ciência de vanguarda. Não é algo que exija muitas novas atividades", disse Shrestha.

"Mas é preciso uma vontade política forte de conservar os tigres, e também apoio internacional forte para as atividades dos países em que vivem tigres."

Ainda há tigres vivendo em liberdade em Bangladesh, Butão, Camboja, China, Índia, Indonésia, Laos, Malásia, Mianmar, Nepal, Rússia, Tailândia e Vietnã.

John Seidensticker, cientista chefe do Centro de Ecologia da Conservação do Zoológico Nacional Smithsonian, disse que o habitat dos tigres foi reduzido em 40 por cento na última década, devido à destruição das florestas.

"Nosso desafio é fazer as paisagens com tigres vivos valer mais que aquelas em que os tigres foram mortos", disse Seidensticker. "Acho que temos uma década para evitarmos a morte dos tigres."

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Top meio ambiente: Planeta verde

Uma prova de como esse tema vem conquistando espaço entre os brasileiros pode ser conferida no Folha Top of Mind. A categoria chega ao seu terceiro ano. A parcela de pessoas que se lembram de uma marca relacionada à preservação do planeta aumentou cinco pontos percentuais em relação aos dados da pesquisa dos dois anos anteriores. Em 2009, as menções somaram 42%, ante 37% em 2008 e 2007.

Leia mais…

Turismo verde

http://verde.br.msn.com/videos.aspx?cp-documentid=d1c0ec53-a1dd-42d4-b80e-4593f27b59bc

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Conselho Distrital denuncia desmatamento no arquipelogo de Fernando de Noronha

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O Conselho Distrital de Fernando de Noronha, o correspondente à câmara de vereadores do lugar, mas sem o poder de legislar,  encaminhou nesta terça ao Ministério Público Federal denúncia de desmatamento no bairro de Floresta Nova, ao Norte da ilha. O dossiê, ilustrado com fotos tiradas no último final de semana, segundo os conselheiros, mostra um trator abrindo caminho em meio à vegetação.

O documento também registra a ampliação do limite de uma cerca em terreno que os conselheiros dizem ter sido vendido a uma rede hoteleira portuguesa. O terreno fica na Vila da Quixaba, a Oeste da ilha, e é coberto por capim. Servia de pasto, segundo o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), antes do rebanho da ilha ser transferido para o continente por determinação judicial, em 2008.

“O dono nos informou que está limpando a área para implantar lavoura e que a expansão dos domínios da cerca não excedeu os limites da propriedade”, revela Marcos Aurélio da Silva, fiscal do Ibama em Noronha. Ele esteve no local após receber, por ofício, uma ordem de fiscalização do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). “Notificamos o proprietário e estamos aguardando que ele nos encaminhe a documentação comprobatória.”

Leia aqui denúncia encaminhada à Polícia Federal

A guia turística Marilde Costa gravou o vídeo abaixo em Nova Floresta, ao Norte de Fernando de Noronha, que teve desmatamento autorizado pela administração do distrito estadual.

Leia mais sobre a Floresta Nova.

Espero que tenham gostado do post ^^….e desculpa a demora pra postar ….tava sem tempo :S…beijuxx

sábado, 24 de outubro de 2009

Hoje é o Dia internacional do clima

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Olhando meu twitter o pessoal do tictac divulgou o dia internacional do clima que é hoje ;)…e divulgaram também o site 350 que é onde podemos tirar uma foto da ação que fizemos para divugarmos o nº350!

350 é o número mais importante do mundo – é aquilo que os cientistas consideram ser o limite máximo de segurança para a concentração de dióxido de carbono na atmosfera.

Há dois anos, climatologistas de topo, após terem observado o rápido derretimento do gelo do Árctico e outros sinais assustadores de alterações climáticas, publicaram uma série de estudos segundo os quais o planeta estava em risco de catástrofe natural e humana se as concentrações de CO2 atmosférico se mantivessem acima das 350 partes por milhão.

Toda a gente, desde Al Gore até cientistas de topo da ONU adoptaram agora esta meta como sendo necessária para estabilizar o planeta e evitar a completa catástrofe. Agora o problema é conseguir que os nossos líderes tomem isto em conta e tracem políticas que ponham o mundo de volta no caminho correcto rumo aos 350.

 
  • Os 350 são cientificamente possíveis?

Neste momento, sobretudo porque queimamos tanto combustível fóssil, a concentração atmosférica de CO2 é de 390 ppm – o que é muitíssimo elevado, e é por isso que o gelo está a derreter, a seca está a espalhar-se, as florestas estão a morrer. Para fazer este número descer, a primeira tarefa será parar de pôr mais carbono na atmosfera. Isto implica uma transição muito rápida para energia solar e eólica e outras formas de energia renovável. Se pararmos de lançar mais carbono na atmosfera, as florestas e oceanos irão lentamente sugar parte dele do ar e trazer-nos de volta a níveis mais seguros.

  • Os 350 são politicamente possíveis?

É muito difícil. Significa deixar as energias fósseis mais depressa do que os governos e os grupos empresariais haviam planeado. A nossa melhor hipótese para acelerar o processo será este Dezembro em Copenhaga, quando as nações de todo o mundo se encontrarem para concertar um novo tratado de clima. Neste momento, o que planeiam fazer não é suficiente. Mas nós podemos mudar isso – se mobilizarmos o mundo para ação climática rápida e corajosa, que é o que planeamos fazer a 24 de Outubro.

Achei também uns materias para ajudar a passar a palavra, organizar e educar sobre o 350 e as alterações climáticas. Clique aqui.

Espero que tenham gostado do post ^^….e que façam sua mobilização ^^

beijuxxx

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Emissão de gases do efeito estufa cresce 1%, diz ONU

As emissões de gases causadores do efeito estufa aumentaram em 2007. De acordo com um comunicado do Secretariado da ONU para Mudanças Climáticas, as informações coletadas por 40 países industrializados mostram uma elevação de 1% nas emissões de poluentes de 2006 para 2007.

O número dá sequência à tendência de alta dos seis anos anteriores. As emissões de 2007 ficaram perto de 4% abaixo dos níveis de 1990, mas houve um aumento de 3% nas emissões entre 2000 e 2007, prossegue o secretariado.

Yvo de Boer, o secretário-executivo da Convenção-Quadro da ONU para Mudanças Climáticas, observa que os novos dados expõem "a urgente necessidade de se selar um acordo amplo, justo e eficaz nas negociações marcadas para dezembro em Copenhague". As conversações servirão para se buscar um tratado que substitua o Protocolo de Kyoto, de 1997.

domingo, 18 de outubro de 2009

Dinamarca produz energia no mar

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A Dinamarca acaba de inaugurar o maior campo de energia eólica offshore - instalado em águas - do mundo. O Horns Rev 2 entrou em operação em setembro e tem 91 turbinas, espalhadas numa área de 35 quilômetros quadrados no Mar do Norte. Quando estiver em plena capacidade, produzirá energia equivalente ao consumo de uma cidade de 200 mil habitantes. O investimento, de € 469 milhões, representa a retomada dos grandes projetos em energia eólica na Dinamarca, o país que transformou o vento em alternativa para a geração de eletricidade limpa.

Horns está situado a 30 km da ilha de Jutland, uma das que formam o arquipélago da Dinamarca. Sua construção, um desafio por ser o mais distante da costa já erguido, é apresentada pelo governo como uma obra de arte da engenharia e envolveu 600 engenheiros e operários em dois anos de trabalhos. O campo de energia eólica offshore do país tornou-se o maior do mundo tanto em capacidade - produzirá 210 megawatts de eletricidade por ano -, quanto em número de geradores.

Além da grandeza da construção, suas turbinas, instaladas em 13 linhas de sete geradores, interconectados por uma rede de 70 quilômetros de cabos de fibra ótica, também são um feito em si. Fabricadas pela Siemens Wind Power, uma companhia dinamarquesa com capital alemão, são o que há de mais moderno já concebido pelo homem para a produção de energia com o vento.

Gigantes, têm entre 30 e 40 metros abaixo do nível do mar e até 114,5 metros acima, considerando-se a extremidade da hélice mais alta. Para se sustentar no fundo de um mar arenoso e sujeito à erosão, cada uma foi erguida sobre uma fundação de toneladas de rochas, depositadas no fundo, em profundidades que variam de 9 a 17 metros.

Mais importante do que o feito de engenharia, entretanto, é seu significado para quem acredita em eletricidade limpa. Pioneira nos investimentos em energia eólica, a Dinamarca vivia desde o início da década um conflito político que vinha empacando novos investimentos. O governo liberal, hoje convertido pela necessidade de investir em desenvolvimento sustentável, julgava os subsídios públicos pagos à produção desnecessários - uma política que quase minou o negócio, cujas origens remontam aos anos 1970.

"Estamos vivendo um novo crescimento, agora não apenas impulsionado pelo mercado nacional, mas também pela Europa", disse ao Estado Morten Holmagir, um dos diretores do Centro Dinamarquês Offshore, órgão que reúne as empresas que investem na tecnologia.

O novo impulso vem do exterior, graças à competência dos dinamarqueses, que além de produzir cerca de 25% de sua energia com fontes renováveis são também exportadores líquidos de eletricidade. Desde que a nova "onda ambientalista" ganhou força, países como o Reino Unido, a Alemanha, a Suécia, a Holanda e a Bélgica estão investindo pesado na construção de campos em alto-mar, geralmente mais rentáveis do que os campos onshore, construídos sobre terra firme.

"Esses investimentos são ótimos, porque ninguém tem empresas fortes e know-how como os dinamarqueses", diz Holmagir, lembrando 30 anos de pesquisas tecnológica.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Dinamarca acaba de inaugurar o maior campo de energia eólica offshore - instalado em águas - do mundo. O Horns Rev 2 entrou em operação em setembro e tem 91 turbinas, espalhadas numa área de 35 quilômetros quadrados no Mar do Norte. Quando estiver em plena capacidade, produzirá energia equivalente ao consumo de uma cidade de 200 mil habitantes. O investimento, de € 469 milhões, representa a retomada dos grandes projetos em energia eólica na Dinamarca, o país que transformou o vento em alternativa para a geração de eletricidade limpa.

Horns está situado a 30 km da ilha de Jutland, uma das que formam o arquipélago da Dinamarca. Sua construção, um desafio por ser o mais distante da costa já erguido, é apresentada pelo governo como uma obra de arte da engenharia e envolveu 600 engenheiros e operários em dois anos de trabalhos. O campo de energia eólica offshore do país tornou-se o maior do mundo tanto em capacidade - produzirá 210 megawatts de eletricidade por ano -, quanto em número de geradores.

Além da grandeza da construção, suas turbinas, instaladas em 13 linhas de sete geradores, interconectados por uma rede de 70 quilômetros de cabos de fibra ótica, também são um feito em si. Fabricadas pela Siemens Wind Power, uma companhia dinamarquesa com capital alemão, são o que há de mais moderno já concebido pelo homem para a produção de energia com o vento.

Gigantes, têm entre 30 e 40 metros abaixo do nível do mar e até 114,5 metros acima, considerando-se a extremidade da hélice mais alta. Para se sustentar no fundo de um mar arenoso e sujeito à erosão, cada uma foi erguida sobre uma fundação de toneladas de rochas, depositadas no fundo, em profundidades que variam de 9 a 17 metros.

Mais importante do que o feito de engenharia, entretanto, é seu significado para quem acredita em eletricidade limpa. Pioneira nos investimentos em energia eólica, a Dinamarca vivia desde o início da década um conflito político que vinha empacando novos investimentos. O governo liberal, hoje convertido pela necessidade de investir em desenvolvimento sustentável, julgava os subsídios públicos pagos à produção desnecessários - uma política que quase minou o negócio, cujas origens remontam aos anos 1970.

"Estamos vivendo um novo crescimento, agora não apenas impulsionado pelo mercado nacional, mas também pela Europa", disse ao Estado Morten Holmagir, um dos diretores do Centro Dinamarquês Offshore, órgão que reúne as empresas que investem na tecnologia.

O novo impulso vem do exterior, graças à competência dos dinamarqueses, que além de produzir cerca de 25% de sua energia com fontes renováveis são também exportadores líquidos de eletricidade. Desde que a nova "onda ambientalista" ganhou força, países como o Reino Unido, a Alemanha, a Suécia, a Holanda e a Bélgica estão investindo pesado na construção de campos em alto-mar, geralmente mais rentáveis do que os campos onshore, construídos sobre terra firme.

"Esses investimentos são ótimos, porque ninguém tem empresas fortes e know-how como os dinamarqueses", diz Holmagir, lembrando 30 anos de pesquisas tecnológica.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Dica para conhecer as belezas naturais e a fauna marinha do nosso planeta

Ilhas de Bora Bora

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Bora Bora não podem ser maiores ou politicamente mais importante, mas é definitivamente o mais bonito e freqüentemente visitado as ilhas da Polinésia Francesa. Bora Bora está situada a noroeste do Taiti e está rodeada por uma laguna absolutamente clara. Mais adiante, a lagoa é cercada por uma barreira de recifes, que ficam em cima de areia lindas franjas ilhotas que saúdo as ondas do Pacífico. A história da ilha remonta ao século 4 dC, quando foi resolvido pelo Tongans. A ilha foi avistada pela primeira vez e explorado por James Cook e depois foi cedido ao francês em 1842.

Hoje, Bora Bora é o ponto de encontro de celebridades internacionais, recém-casados e bem-fazer viajantes. É pós-card famosa BoraBora28por suas Bungalows Resort água que está empolado sobre a lagoa. A ilha também é conhecida por ter algumas das praias mais espectaculares e as águas do mundo. A própria ilha é uma caldeira vulcânica, e assim o interior da lagoa e as águas estão protegidos contra o oceano tumultuado. Ponto  Matira é talvez uma das melhores praias em Bora Bora. Ela se estende por mais de 2 quilômetros e está localizado no extremo sul da ilha.

BoraBora15Há trinta anos atrás, o hotel Bora Bora construíu os primeiros over-the-water bungalows em estacas sob as águas da laguna, sendo que actualmente este tipo de habitação tornou-se comum na maioria dos resorts da ilha. Estas cabanas privadas oferecem vistas sobre a laguna e os picos e proporcionam acesso fácil à água, sendo luxuosos e com preços de acordo.

Atividades aquáticas como mergulho, snorkeling, esqui aquático e wakeboard são populares em Bora Bora. The Shark and Ray Feeding excursão turística, é um must. Para esta excursão, passeios de barco  levá-lo ao redor da lagoa onde você começa a alimentar o raias nas águas BoraBora26rasas e então você estará dirigindo vários quilômetros fora para o Pacífico por uma chance de alimentação está repleta de pequenos tubarões. Várias actividades de terra são favoritos turista também. Você pode ir equitação, ciclismo, caminhada, escalada, turismo e Jeep para o interior montanhoso da ilha. Para este último, não se esqueça de verificar lápide icônico Bora Bora basáltica, Monte Otemanu, que as torres de cerca de 2350 metros de altitude, e seu irmão gêmeo Monte Pahia, que sobe 2.165 pés de altura.

Dica da minha amiga Fê Correa^^

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Trocas verdes

Agrotóxicos x orgânicos

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Uma das 'bandeiras' de quem quer viver uma vida verde é a substituição de alimentos cultivados com agrotóxicos por orgânicos. Orgânicos causam menos danos à saúde, mas em compensação costumam ser mais caros e só podem ser produzidos em pequena escala.

Plástico x papel

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Muita gente acha que substituir as sacolas de plástico pelas 'brown bags', de papel, é mais ecológico. Vários estabelecimentos já oferecem essa opção no Brasil. Mas poucos lembram que o papel vem de árvores e que se gasta mais água e energia para produzir uma sacola de papel do que uma de plástico. Na dúvida, leve sua 'eco-bag' reutilizável!

Carros particulares x transportes alternativos

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Se cada pessoa decidir ter um carro e só sair de casa com ele, além dos recursos gastos na fabricação de todos estes veículos e da poluição emitida por eles, provavelmente ninguém chegará a lugar algum. Ir a pé, de bicicleta ou usar o transporte público é muito mais verde, mas menos cômodo. Na foto, drive-thur da rede de lanchonetes norte-americana Wendy, a primeira a adotar este sistema.

Carne x vegetais

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Você sabia que a maior parte dos grãos cultivados hoje no planeta são destinados à alimentação de animais, e não dos homens? Para se produzir um quilo de carne gasta-se muito mais água e polui-se muito mais do que para produzir grãos grão que forneçam a mesmo quantidade de proteína. Ser vegetariano também é verde.

Descartáveis x biodegradáveis ou reutilizáveis

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Objetos descartáveis - fraldas, copos ou embalagens - são muito mais práticos e baratos do que utilizar seus equivalentes biodegradáveis (mais caros) ou reutilizáveis (mais trabalhosos), mas também poluem mais. Vale lembrar que muitos descartáveis são feitos de plásticos e resinas que podem causar mal à saúde. Além disso, o petróleo, matéria-prima de grande parte deles, é um recurso não-renovável. Melhor ir se acostumando logo com a ideia de lavar a louça após a festa...

Incandescentes x fluorescentes

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As lâmpadas incandescentes parecem estar com os dias contados. Apesar de serem mais baratas, as fluorescentes gastam menos energia e duram mais. No entanto, este novo tipo de lâmpada contém um tipo de mercúrio tóxico, o que requer cuidado na hora de lidar com elas e, principalmente, de descartá-las.

sábado, 17 de outubro de 2009

Bonito

Na mata ciliar, às margens do rio, papagaios e tucanos observam as Flutuação no Rio da Prata pessoas que passam flutuando – com máscara, snorkel e roupa de neoprene - ao sabor da correnteza suave. Os passeios de flutuação são os mais interessantes de Bonito, a cidade plantada no alto da Serra da Bodoquena, a 280 km de Campo Grande (MS), hoje uma espécie de capital nacional do ecoturismo.

Em Bonito, os rios são como aquários repletos de peixes. E você não apenas contempla a paisagem, mas interage com ela o tempo todo. A região conta ainda com um conjunto tão impressionante de cachoeiras e cavernas de calcário que, para a maioria dos visitantes, o mais coerente seria uma denominação entre o lindo e o maravilhoso. Bonito, no caso, parece pouco. Na Gruta do Lago Azul, o nome também diz muito, tal qual o de Bonito. Uma caminhada de dez minutos leva a uma lagoa dentro de uma caverna forrada por estalactites.

A transparência da água é tanta que quando um facho de luz incide na superfície dá para ver as pedras do fundo a quase 70 metros de profundidade. Mas é apenas para olhar, mergulhar nem pensar.

A maior de todas as aventuras locais, no entanto, acontece no Abismo A cachoeira da Estância MimosaAnhumas. Uma fenda na terra que se abre numa gigantesca gruta subterrânea com um lago dentro do tamanho de um campo de futebol. A aventura começa num rapel de 72 metros para chegar até uma plataforma de madeira, onde um bote inflável parte num giro pelas galerias internas da caverna. E o passeio continua num mergulho para observar grandes espeleotemas submersos. Em uma única palavra: inesquecível.

Na Estância Mimosa, algumas trilhas pela mata conduzem a oito belas cachoeiras, e na volta à sede da fazenda, um delicioso banquete preparado no fogão a lenha está pronto e quentinho à espera dos visitantes. Já no passeio de bote pelo Rio Formoso, os guias incentivam uma divertida guerrinha entre os participantes que jogam baldes de água um nos outros. Uma só viagem é pouco para conhecer tudo em Bonito.

O único problema é que os melhores passeios não custam barato. A flutuação no Rio da Prata, a mais famosa e procurada, custa R$ 110 por pessoa (com o almoço incluso). Já para descer o Abismo Anhumas paga-se R$ 360. Além disso, é preciso fazer reserva antecipada nos passeios, antes mesmo de viajar, porque o número de visitantes é controlado em todas as atrações, uma medida para preservar o delicado ecossistema de rios e nascentes.

Passeio de bote na Gruta do Lago AzulUma das melhores épocas do ano para conhecer Bonito é entre agosto e outubro, pois quase não chove, o que facilita as caminhadas e as flutuações nos rios, além disso, os preços são de baixa temporada. No verão, se deixar para última hora, pode não encontrar vaga.

Esse cuidado todo é porque o mundo inteiro já descobriu Bonito. E até os gringos, que não dominam o português, acham que Bonito é pouco. Melhor seria wonderful, merveilleux ou algo parecido.

Veja Fotos de Bonito

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Não deixe isso acontecer…..ajude o planeta!

Aquecimento global

Polo Norte pode degelar já em 2019

aquecimento-global Dentro de uma década, o polo Norte vai ser um grande oceano aberto -sem gelo- durante o verão. A previsão científica, anunciada ontem, é do projeto Catlin Arctic Survey, liderado por Pen Hadow, tradicional explorador polar. O grupo analisou o comportamento do gelo ártico por três meses.
Os cientistas mediram várias características do gelo na parte norte do mar de Beaufort, ao redor do polo Norte. A maior parte do gelo da região tem ao redor de 1,8 metro de espessura. Por ser fino, tudo isso vai derreter no próximo verão, estimam os cientistas.
O problema é que a região estudada, tradicionalmente, apresenta várias camadas de gelo. As mais velhas não costumam derreter tão rápido.
"Como grande parte da região é agora recoberta por um gelo de menos de um ano, claramente ela está mais vulnerável", afirma Peter Wadhmas, pesquisador da Universidade de Cambridge que participou das análises dos dados. "Toda a área está agora mais suscetível a se transformar em uma grande zona aberta a cada verão", diz Wadhmas.
Novo consenso
De acordo com o pesquisador, os dados do projeto Catlin corroboram o novo consenso de que os verões no Ártico não terão mais gelo dentro de 20 anos e que o grande decréscimo na formação desse gelo vai ocorrer nos próximos dez anos.
"O oceano Ártico desempenha uma posição central no sistema climático da Terra", diz Martin Sommerkorn, da ONG WWF. Um impacto na região, portanto, poderia ter consequências em áreas bem distantes do polo Norte.
"Esse processo poderá causar inundações que afetarão um quarto da população mundial, aumentar de forma substancial as emissões de gases-estufa [que costumam ser aprisionados pelo gelo] e provocar mudanças climáticas extremas", diz o ambientalista.
A abertura definitiva do Ártico, pelos menos durante os verões boreais, poderá ainda ter um impacto econômico.
O rápido degelo da região, dizem os analistas, poderia criar uma rota oceânica regular entre os oceanos Atlântico e Pacífico, o que provavelmente passaria a ser explorado pelas empresas de navegação.

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Dia de Ação dos Blogs 15 de outubro de 2009

Você tem um blog? Publica com freqüência notícias e comentários na  web_229624_26580internet? Então chegou o momento de se engajar na luta contra o aquecimento global. A campanha TicTacTicTac e o WWF-Brasil precisam da sua ajuda para persuadir os líderes mundiais a agirem corretamente em dezembro deste ano e assinarem um novo acordo

Participe do Dia da Ação dos Blogs!

global de clima justo, ambicioso e eficiente, no encontro de Copenhague (Dinamarca).
No dia 15 de outubro junte-se a quase 2.700 blogueiros de 106 países já inscritos no Dia de Ação dos Blogs. Inscreva-se no site oficial e publique posts sobre mudanças climáticas no dia combinado. Juntos, esperamos atingir 8 milhões de internautas em todo o planeta.

O que é o Dia de Ação dos Blogs?

O Dia de Ação dos Blogs é um evento anual que une blogueiros de todo o mundo postando sobre o mesmo tema, no mesmo dia. Cada um a sua maneira, impulsionando a discussão de um assunto de importância global.
Um dia. Um assunto. Milhares de vozes. 


Por que aquecimento global?
O aquecimento global afeta a todos nós e ameaça muito mais que apenas o meio ambiente. Entre os seus impactos podem estar: enchentes, secas, furacões, guerras e milhões de refugiados.
A blogosfera tem um papel importante na mobilização de milhões de pessoas ao redor do planeta; Destacar o tema aquecimento global dará a oportunidade para milhões de pessoas expressarem seu apoio à assinatura de um novo acordo global de clima justo, ambicioso e eficaz. Além disso, pode ser uma chance de encontrarmos soluções sustentáveis para a crise climática mundial.
Para ajudar, seguem algumas sugestões de posts:

  1. Escreva o que você está fazendo para deter o aquecimento global
  2. Divulgue o manifesto TicTacTicTac e convide seus leitores a assinarem o abaixo-assinado da campanha no www.tictactictac.org.br .
  3. Replique um conteúdo de algum site sobre o assunto.
    Há várias instituições, além do WWF-Brasil que têm informações interessantes sobre o tema.
    Veja alguns links:

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

TckTckTck: 23 associações, 100 dias, uma missão. Acordo em Copenhague


À medida que se aproxima a data da 15ª Conferência das Partes da Convenção das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima (COP15), acentuam-se as ações para intimar os líderes mundiais a chegar a um acordo.
Há poucos dias, um grupo de mais de 20 associações de diferentes partes do mundo se uniram em uma campanha sem precedentes para convocar as pessoas a exigir um acordo que possa frear o aquecimento global.
Com o nome de TckTckTck, uma referência ao barulho de um relógio marcando a passagem do tempo, a ação já reuniu mais de um milhão de pessoas que se disseram a favor de um novo acordo climático.



Imagem: Ação do Greenpeace 
China para a campanha ©TckTckTck.

Participaram da campanha as organizações CARE International, Global Humanitarian Fórum, Oxfam, Avaaz.org, Greenpeace, 350, Union of Concerned Scientists Califórnia, Équiterre, Amnesty International, WWF, Christian AID, UN Seal the Deal, Centre for Social Markets, Vitar Civilis, World Council of Churches, Global Call to Action Against Poverty, International Institute for Environmental and Development, Consumers International, Age of Stupid, IndyACT, Realizing Rights, E3G e Presencia Ciudadana.
A ideia da ação é fazer com que os líderes mundiais assinem um tratado justo e amplo, que comprometa legalmente todas as partes a cumpri-lo. Os principais objetivos a serem alcançados são:
  •  A redução em 40% das emissões de poluentes dos países desenvolvidos até 2020.
  • Apoio para que os países subdesenvolvidos possam se adaptar às consequências do aquecimento global e reduzir as emissões por meio do acesso à tecnologia.
  • Proteção das comunidades marginalizadas de todos os países.
  • Garantir que as emissões de gases que causam o efeito-estufa não atinjam o pico máximo depois de 2017, e que sejam reduzidas a 350ppm o mais depressa possível
  • Criar condições para o desenvolvimento de energia e trabalho sustentável para todos.
  • Estabelecer as bases para um futuro próspero para as pessoas, a flora e a fauna.
  • Garantir que o tratado possa ser verificado e executado por meios legais.

Entre as pessoas que aderiram à campanha, estão celebridades como o ator mexicano Gael García Bernal, que filmou um comercial para obter mais assinaturas para a causa.
Para participar, entre no site TckTckTck.org e assine a petição. Ainda não se sabe se a pressão das pessoas e organizações vai atingir seu objetivo, mas nunca é demais somar esforços. A meta é atingir os objetivos até o dia 7 de dezembro.
Links: TckTckTck.org

Video do dia !

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Curso de aproveitamento de água da chuva

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A ecovila Morada da Floresta promoverá curso sobre técnicas de aproveitamento de água da chuva, com o especialista em permacultura e sustentabilidade em água Guilherme Castagna. As inscrições para participar do curso, que acontecerá nos dias 17 e 18 de outubro, em São Paulo, já estão abertas e as vagas são limitadas.

Saiba mais no site: Planeta sustentevel

ONU quer "tecnologia verde" para países em desenvolvimento

 

O secretário-geral da Convenção Marco das Nações Unidas para a Mudança Climática, Yvo de Boer, reivindicou hoje a "tecnologia verde" para os países em desenvolvimento e encorajou às nações ricas que superem a barreira da propriedade intelectual.

tecnologia_verde"Há consenso na transferência de tecnologia aos países menos desenvolvidos, e se realizaram progressos neste sentido durante as negociações", assinalou De Boer em entrevista coletiva no último dia da reunião sobre mudança climática da ONU realizada em Bangcoc desde 28 de setembro.

"As negociações estão avançando, mas os líderes mundiais devem ser mais ambiciosos em suas propostas", acrescentou De Boer, que acrescentou que "os futuros acordos sobre mudança climática devem ser construídos sobre o Protocolo de Kioto".

Neste sentido, destacou o fracasso dos países ricos em "pôr sobre a mesa" um compromisso sobre redução de emissões de gases do efeito estufa e ajuda financeira aos países pobres.

O G77 mais China e algumas ONGs (ONG) acusaram aos países industrializados de tentar negociar um acordo alternativo ao caminho aberto por Kioto.

De Boer afirmou que a União Europeia provou sua fidelidade ao Protocolo como "único instrumento legal" para combater o aquecimento global, mas outros Estados desenvolvidos preferem um pacto diferente.

Sobre os Estados Unidos, o responsável da ONU disse que não acredita que a primeira potência mundial dependa da aprovação de uma lei sobre mudança climática, que se debate no Senado, para chegar a um compromisso na Conferência de Copenhague do dezembro próximo.

"O próprio senador Kerry, que apresentou a lei, assim o reconheceu ", espetou De Boer.

Muitas das delegações dos 179 participantes da reunião de Bangcoc culparam aos Estados Unidos de ser o principal obstáculo nas negociações, embora o grupo Union of Concerned Scientists assegurasse que o presidente Barack Obama está "completamente comprometido" com a mudança climática.

"Se não há progresso no Senado não é por culpa de Obama mas da indústria petrolífera, que está fazendo todo o possível para desacelerar o debate", manifestou Alden Meyer, membro da citada organização.

Somente Noruega, que não pertence à União Europeia, comprometeu um corte de 40% de suas emissões de gases efeito estufa, dentro do 25-40% que aconselham os cientistas para evitar o catastrófico aumento de dois graus da temperatura mundial.

A União Europeia propôs um corte de 20%, ampliável a 30% se outros países industrializados adotam um compromisso equivalente.

As conquistas e fracassos desta reunião de Bangcoc passarão à que será realizada em Barcelona a princípios de novembro, preliminar à Conferência de Copenhague.

FUNDO DE APOIO A PROJETOS DE ECODESENVOLVIMENTO


A Fundação O Boticário de Proteção à Natureza, em parceria com a Fundação Interamericana, criou em 2001 o Fundo de Apoio para Projetos de Ecodesenvolvimento. Considerando as linhas de atuação da Fundação O Boticário e da Fundação Interamericana, em que a Fundação O Boticário prioriza a conservação da biodiversidade e a Fundação Interamericana, a promoção do desenvolvimento sócio-econômico, esta nova parceria teve como objetivos: somar esforços para potencializar resultados e apoiar conjuntamente projetos de ecodesenvolvimento no Brasil, área que representa a melhor interface interinstitucional e melhor possibilidade de potencializar ações comuns a ambas as instituições.

A Fundação O Boticário está apoiando sete projetos em várias regiões do Brasil por meio desse Fundo. Clique no documento para download abaixo para saber mais sobre eles.

VI CBUC encerra convocando continuidade da luta pelas UCs

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O VI CBUC aconteceu no Expo Unimed, em Curitiba.
Foto: José D'Ambrósio

Durante cinco dias, o VI Congresso Brasileiro de Unidades de Conservação reuniu cerca de 1.200 pessoas de várias regiões e países, que participaram de conferências e simpósios sobre diversos temas relacionados a unidades de conservação: pagamento por serviços ambientais e ecossistêmicos, impactos ambientais provocados pela exploração das reservas de petróleo ultra-profundo, entre outros temas referentes aos desafios de aliar conservação da natureza ao desenvolvimento econômico.
Dentre os destaques do congresso, estavam os debates sobre mudanças climáticas, que deixaram claro que a sociedade precisa se mobilizar para que o Brasil assuma posição de líder na COP 15 (15ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas), que acontece em dezembro, em Copenhague, na Dinamarca. Os debates contaram com a participação do deputado federal Rodrigo Rocha Loures (PMDB/PR), do diretor executivo do Greenpeace no Brasil, Marcelo Furtado, e do pesquisador Philip Fearnside, do INPA (Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia), entre outros debatedores. O prefeito de Curitiba, Beto Richa, também participou do primeiro debate anunciando a implantação do Fórum de Curitiba para Mudanças Climáticas, que vai preparar a cidade para as mudanças necessárias.
Para Malu Nunes, coordenadora do VI CBUC, o congresso foi o fórum legal para que se implementem novas medidas de proteção às unidades de conservação e para que o governo federal tome uma posição oficial em relação a COP 15. “Temos que sair na frente dos demais para proteger a nossa biodiversidade e o futuro do planeta”, afirmou.
Para o almirante Ibsen de Gusmão Câmara, presidente da Rede Pró-Unidades de Conservação e conselheiro da Fundação O Boticário, o quadro atual remete a uma situação de extinção em massa das unidades de conservação. “A situação da biodiversidade está extremamente séria”, advertiu. “A luta é permanente para que se criem novas unidades de conservação na terra e no mar”, afirmou o almirante. “Não há nada mais nobre no planeta do que tentar salvar o que surgiu há 2,5 bilhões de anos”.
Para saber mais sobre o que foi discutido durante as conferências e simpósios e ouvir depoimentos completos de palestrantes, acesse o site do congresso: www.fundacaoboticario.org.br/cbuc.
Moções e Mudanças Climáticas II
O VI CBUC terminou com a aprovação de nove moções e com a realização do segundo debate sobre Mudanças Climáticas.
Entre as moções aprovadas pelos participantes, por unanimidade, está a que pede ao Supremo Tribunal Federal (STF) o julgamento com máxima urgência de ação que garante a integridade territorial das unidades de conservação, sobretudo as de proteção integral. Outra moção, também de relevância, pede aprovação imediata pelo Congresso Nacional de proposta de emenda constitucional que inclui os biomas Cerrado e Caatinga como patrimônios nacionais.
Das moções aprovadas, uma manifesta total repúdio as alterações feitas pelo Governo Federal nos limites do Parque Nacional da Serra da Canastra, o que coloca em risco sua própria viabilidade ecológica.
O encerramento do VI CBUC foi marcado também pela realização do segundo debate sobre Mudanças Climáticas, com participação do ex-deputado Fábio Feldmann, idealizador do Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas e Secretário-executivo do Fórum Paulista de Mudanças Climáticas e Biodiversidade; Tasso Rezende de Azevedo, consultor do Ministério do Meio Ambiente e integrante da equipe do Governo Federal para a COP15; e Antonio Donato Nobre, pesquisador titular do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA) e representante institucional do INPE.
Todos foram unânimes em afirmar que o Brasil precisa estabelecer meta para redução de emissão de carbono e implantá-la imediatamente. “O Brasil é um país importante do ponto de vista ambiental e não pode deixar de exercer um protagonismo positivo”, declarou Feldmann.
Para acessar todas as moções aprovadas, clique aqui.
Sobre o CBUC
O Congresso Brasileiro de Unidades de Conservação é promovido pela Fundação O Boticário de Proteção à Natureza desde 1997 e acontece a cada dois anos. O objetivo é disseminar conhecimento e propiciar a troca de experiências entre as pessoas que trabalham pela conservação de áreas naturais no Brasil e no mundo, com o intuito de viabilizar soluções práticas para a preservação da vida na Terra.