quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Boeing anuncia viagens para turistas ao espaço a partir de 2015

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

A companhia aérea Boeing vai vender viagens ao espaço a bordo do veículo CST-100 que está sendo desenvolvido pela Nasa (agência espacial norte-americana).

A aeronave terá capacidade para até sete lugares e voará na órbita mais baixa da Terra. Os primeiros voos devem ocorrer em 2015, na previsão da empresa, os passageiros podem ser escolhidos entre pessoas comuns, companhias, organizações não governamentais e agências federais dos Estados Unidos.

A Boeing não é a única empresa a anunciar uma aeronave comercial para passageiros. A Virgin Atlantic também tem um projeto semelhante em andamento. Serão seis veículos comerciais que poderão levar os viajantes até uma altitude suficiente para sentirem a gravidade zero e verem a curvatura da Terra contra o pano de fundo do espaço.

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Reprodução

CST-100, da Boeing, está sendo construído pela Nasa e levará passageiros comuns em viagens ao espaço

CST-100, da Boeing, está sendo construído pela Nasa e levará passageiros comuns em viagens ao espaço

OITO VIAGENS

A Space Adventure, parceira da Boeing no projeto, fechou oito viagens à Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês), que está sendo construída com os russos e os americanos à frente de um grupo formado por 16 países.

O preço para conhecer o espaço como turista ainda não foi estipulado. Para se ter uma ideia, o fundador do grupo canadense Cirque du Soleil, Guy Laliberte, pagou mais de US$ 35 milhões (cerca de R$ 60 milhões) para estar na tripulação de um voo russo. A decolagem foi no Casaquistão, no ano passado.

O programa de ônibus espaciais, que carregam astronautas ou suprimentos para a ISS, será encerrado em 2011 --a administração do presidente Barack Obama decidiu aposentar as aeronaves para ceder lugar a viagens que serão comerciais e realizadas por empresas terceirizadas.

Como há um contrato entre a Rússia e os Estados Unidos de enviar seis astronautas à Estação Espacial Internacional, os americanos vão pegar carona em voos russos. Para isso, terão de pagar US$ 51 milhões por cada assento ocupado.

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