Apesar da incerteza sobre as negociações internacionais relativas às alterações climáticas, muitos países avançaram com estratégias de crescimento de baixo carbono no primeiro trimestre deste ano.
A afirmação está no Índice de Competitividade do Clima 2010, considerado o estudo mais completo publicado até hoje sobre progressos nacionais e criação de empregos verdes, além de abordar o crescimento econômico por meio de produtos e serviços de baixo carbono.
O documento foi produzido por um órgão sem fins lucrativos, o Instituto AccountAbility, em parceria com o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma).
O índice analisou os 95 países responsáveis por 97% da atividade econômica global, e que também respondem por 96% das emissões que causam efeito estufa. O estudo concluiu que, apesar de algumas lacunas nos domínios de desempenho e responsabilidade, 46% das nações demostraram algum progresso no combate às alterações climáticas desde à 15ª Conferência das Partes das Nações Unidas sobre o Clima (COP15), realizada em dezembro de 2009, em Copenhague (Dinamarca).
Competitividade
Trinta e dois países conseguiram melhorias significativas na área, entre eles a China, Alemanha e Coreia do Sul. Brasil, África do Sul e Índia são também citados no estudo como Estados que estão progredindo em direção à competitividade climática.
O índice prevê que o mercado global para produtos e serviços de baixo carbano vai ultrapassar a marca de US$ 2 trilhões (o equivalente a quase R$ 3,5 trilhões) em 2020. Os países vão precisar, no entanto, de estratégias mais ambiciosas para garantirem este mercado.
Foto: NREL Solar Decathlon 2009
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