domingo, 2 de maio de 2010

Países avançam em estratégias de baixo carbono, aponta Pnuma



Apesar da incerteza sobre as negociações internacionais relativas às alterações climáticas, muitos países avançaram com estratégias de crescimento de baixo carbono no primeiro trimestre deste ano.
A afirmação está no Índice de Competitividade do Clima 2010, considerado o estudo mais completo publicado até hoje sobre progressos nacionais e criação de empregos verdes, além de abordar o crescimento econômico por meio de produtos e serviços de baixo carbono.
O documento foi produzido por um órgão sem fins lucrativos, o Instituto AccountAbility, em parceria com o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma).
O índice analisou os 95 países responsáveis por 97% da atividade econômica global, e que também respondem por 96% das emissões que causam efeito estufa. O estudo concluiu que, apesar de algumas lacunas nos domínios de desempenho e responsabilidade, 46% das nações demostraram algum progresso no combate às alterações climáticas desde à 15ª Conferência das Partes das Nações Unidas sobre o Clima (COP15), realizada em dezembro de 2009, em Copenhague (Dinamarca).
Competitividade
Trinta e dois países conseguiram melhorias significativas na área, entre eles a China, Alemanha e Coreia do Sul. Brasil, África do Sul e Índia são também citados no estudo como Estados que estão progredindo em direção à competitividade climática.
O índice prevê que o mercado global para produtos e serviços de baixo carbano vai ultrapassar a marca de US$ 2 trilhões (o equivalente a quase R$ 3,5 trilhões) em 2020. Os países vão precisar, no entanto, de estratégias mais ambiciosas para garantirem este mercado.
Foto: NREL Solar Decathlon 2009

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